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Internacional
Sexta - 14 de Julho de 2006 às 19:10

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Os Estados Unidos terão 6.000 soldados em sua extensa fronteira com o México em 1º de agosto, em apoio aos agentes policiais da Polícia de Fronteiras, afirmou nesta sexta-feira o chefe do Escritório da Guarda Nacional, tenente-general H. Steven Blum.

No entanto, disse que "isso não é uma operação militar, nem uma demonstração de forças".

A operação "Jump Start", que começou em 1º de junho, contará cerca de 50 mil soldados dos efetivos estaduais em turnos de três semanas, ao longo dos próximos dois anos, em uma região pela qual mais de 1 milhão de imigrantes ilegais atravessam a cada ano.

Em entrevista coletiva no Pentágono, Blum disse que outros 8.000 soldados da Guarda Nacional participam do controle de incêndios florestais em diversas áreas do país.

"Ao mesmo tempo, estamos preparados para a temporada de furacões, que, segundo os meteorologistas, este ano poderia trazer fortes (ciclones) não só no sul do golfo (do México), mas também no litoral atlântico e ao norte, até Nova Inglaterra", acrescentou Blum.

"Redobramos nossos esforços do Maine ao Texas, e as tropas estão mais bem instruídas e equipadas para enfrentar a temporada de furacões", disse o responsável militar.

"E, mesmo assim, prometo, até 1º de agosto haverá 6.000 soldados da Guarda Nacional nos quatro estados da fronteira sudoeste: Califórnia, Arizona, Novo México e Texas", disse o general Blum.

Em maio, no meio de um intenso debate nacional sobre a reforma das leis sobre imigração, o presidente americano, George W. Bush, anunciou o envio da Guarda Nacional para apoiar a Polícia de Fronteiras, que é um corpo policial e não depende do Pentágono, enquanto esta aumenta o número de seus agentes.

Blum insistiu no caráter civil da operação, que, segundo ele, nem sequer recebeu esse nome do Pentágono, mas do Departamento de Segurança Nacional, sob cuja autoridade operam as agências de alfândegas, fronteiras e imigração dos EUA.

"Nossa missão não é fechar a fronteira, mas dar apoio à Polícia de Fronteiras", explicou. "Nós, de fato, apoiamos uma operação civil e policial, e esperamos que a Guarda Nacional saia do local em dois anos ou menos, à medida que a Polícia de Fronteiras aumentar seu contingente".





Fonte: EFE

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