<B>Ataques do PCC deixam as polícias de Mato </b>
Aqui em Mato Grosso, por recomendação do Secretário Estadual de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson, tanto policiais militares quanto civis têm redobrado as atenções e ficado em alerta desde os primeiros ataques, registrados dois meses atrás.
A primeira medida aplicada pela secretaria foi a transferência de seis presos da Unidade Prisional Pascoal Ramos, em Cuiabá, para o interior do Estado. Os reconduzidos teriam ligação com o PCC e sempre lideraram os motins. Sandro Louco, Marcinho PCC, Faustão e Raposão seriam os mais perigosos, na avaliação da secretaria.
Nos presídios houve reforço na segurança e vistorias têm sido realizadas com mais freqüências, segundo o superintendente do Sistema Presional, Domingos Sávio Grosso. Desde o reforço da fiscalização, não houve registros de rebeliões. Nem de tentativas.
Já nos batalhões da Polícia Militar de delegacias da Polícia Civil, a recomendação dada aos policiais é o de ficar atento. Em São Paulo, a quadrilha do PCC já destruiu ao menos umas cinco delegacias.
E o pedido de atenção ocorre devido a forma de ação da quadrilha. Às vezes, os ataques são orientados do lado de dentro das prisões. Essa foi uma das razões da transferência dos seis presos da Unidade Pascoal Ramos para o interior.
Assim que ocorreram os primeiros ataques em São Paulo, a cúpula da Polícia Militar se reuniu em Cuiabá e, desde então, a rotina do sistema de segurança, foi reforçada.
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