Alzira Espíndola e Lucina estão na final do Prêmio Visa
Idealizado pela Rádio Eldorado e com o patrocínio da Visa, a iniciativa surgiu em 1998 e consolidou-se, sendo reconhecido pelo público e pela imprensa como uma das mais importantes premiações da música no Brasil. Cinco anos depois, em 2003, mudou o nome para Prêmio Visa de Música Brasileira. Desde sua primeira edição, o mesmo é dividido por categorias, Instrumental, Vocal e Compositores:
A força e a importância cultural do Prêmio Visa são demonstradas, a cada edição, com o crescimento significativo do número de candidatos de todos os estados brasileiros, além de outros lugares do mundo. Em nove anos de Prêmio Visa, foram 15.713 concorrentes inscritos e 62.852 músicas analisadas pelo júri, e um público de mais de 77 mil pessoas.
Lucina, tornou-se conhecida através de suas canções, sucessos nas vozes de grandes intérpretes da Música Brasileira como Ney Matogrosso, Zélia Duncan, Nana Caymmi, Joyce, Banda Cheiro de Amor, Tetê Espíndola, Daúde, Alzira Espíndola, entre outros. Assim como nas gravações realizadas pela dupla Luli e Lucina, da qual fez parte por 25 anos, numa carreira de prestígio internacional.
Técnica vocal apurada, precisão, qualidade musical e poética nas composições são características de Lucina, uma artista madura profissionalmente. Seu primeiro CD solo, Inteira pra mim, lançado em 1999, teve indicação ao Prêmio Sharp. Em outubro de 2002 Lança o CD Ponto sem Nó, através do selo Radio MEC, um trabalho baseado na percussão, no qual deixa definitivamente comprovados sua flexibilidade e seu talento de intérprete. Em 2004, lança o CD Gira de Luz (selo Luzes), onde canta novos pontos de Umbanda numa homenagem aos Orixás africanos. Atualmente, pela Duncan Discos, lança seu novo CD A Música em mim, produzido por Zélia Duncan e com a direção musical e arranjos de Bia Paes Leme. O que poucos sabem é que Lucina é Matogrossense, nascida em Cuiabá, cidade que deixou ainda criança. Reside no Rio de Janeiro.
Alzira Espíndola é dona de um intenso trabalho autoral, que vem conquistando espaço no cenário musical brasileiro. A sul mato-grossense, vinda de uma família de músicos, desde 1985 integrou-se a vanguarda paulistana, com uma extensa parceria com Itamar Assunção. Seu som tem a origem na música de raiz. Atualmente produz um som universal com características urbanas. Um dos destaques de sua carreira foi o ano de 1999, um belíssimo show com sua irmã Tetê Espíndola, no qual gravaram o CD Anahí, uma deliciosa coletânea de clássicos da música regional, canções que as irmãs ouviram em sua infância e que apresentaram ao público, em diversos palcos do país. Dedicando-se cada vez mais a compor, é dona de um intenso trabalho autoral, sempre apresentando algo novo ao seu público, destaca-se sua mais recente produção, o CD “Paralelas”, que reúne parcerias suas com a poeta e letrista Alice Ruiz. Suas músicas, com uma forte expressão poética, contêm uma suavidade característica, aliada à uma voz aveludada e deliciosa, Alzira consegue o equilíbrio perfeito na fusão entre acústico e eletrônico.
Esta notícia para Cuiabá tem um valor agregado, pois chega na época em que a poeta e jornalista Sueli Batista, através do seu CD “Pássaro Passará”, se entrelaça com Alzira Espíndola e Lucina, numa parceria litero musical. As compositoras foram responsáveis por musicar oito de suas poesias, que compõem o disco, cuja concepção e produção executiva têm a assinatura do cantor paulistano Carlos Navas, que é também o interprete da obra, que conta com participações especiais da cantora Tetê Espíndola e da atriz Clarisse Abujamra. A direção musical, arranjos e mixagem do CD são do músico, cantor e compositor, Ronaldo Rayol, Portanto, um produto fonográfico primoroso que busca a conquista do mercado nacional, a partir do seu pré-lançamento, dia 28 de julho, em Cuiabá-MT.
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