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Nacional
Quinta - 13 de Julho de 2006 às 19:10

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O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, classificou como estranha a nova onda de ataques do PCC em São Paulo e disse que é preciso investigar a motivação desses atentados. Perguntado diretamente sobre se julga haver uma ligação entre o PT e PCC, como sugeriu o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), o ex-governador paulista afirmou que prefere não politizar a discussão.

Ao chegar no Congresso Nacional para se reunir com o presidente do seu partido, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), no entanto, Alckmin disse: "Tem muita coisa estranha por trás de tudo isso, mas não vou fazer nenhuma observação de natureza política".

Em nota, o PT diz que Bornhausen "de forma irresponsável e golpista" se utilizou "do oportunismo em um assunto de tamanha gravidade". A nova onda atentados no Estado de São Paulo deixou sete mortos em 106 ataques nos últimos dois dias, segundo dados oficiais. Prédios públicos, postos policiais, ônibus e agências bancárias foram alvo das investidas.

Para Alckmin, o envio da Força Nacional ao Estado não ajuda a resolver o problema, e o governo federal deveria liberar recursos e se esforçar para mudar a legislação que versa sobre segurança pública no País.

Mais cedo, o candidato a vice-presidente na chapa de Alckmin, senador José Jorge (PFL-PE), ironizou a "coincidência" dos ataques do PCC com o crescimento do tucano nas recentes pesquisas de intenção de voto. "Há uma coincidência. Quando as pesquisas estão a favor de Alckmin, os ataques recomeçam. O PCC trabalha de acordo com as pesquisas", afirmou.





Fonte: Reuters

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