Unemat aprova criação de novos campi, em Nova Mutum e Diamantino
O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) aprovou a criação de dois novos campi nos municípios de Nova Mutum e Diamantino. A aprovação foi condicionada a implantação dos mesmos com a aprovação de emenda constitucional que está em tramitação na Assembleia Legislativa que garante um percentual que varia de 2.1 a 2.5 percentuais da receita corrente líquida do Estado a partir de 2013 até 2017.
A aprovação com a ressalva da incorporação das instituições de ensino superior Uninova (de Mutum) e Uned (Diamantino) foi por unanimidade dos conselheiros. Com a aprovação a Unemat passaria a oferecer 56 cursos de graduação presenciais em 13 campi, sendo três em Nova Mutum (Administração, Ciências Contábeis e Agronomia) e quatro em Diamantino (Direito, Administração, Enfermagem e Educação Física).
O reitor da Unemat, professor Adriano Silva, destacou que a Unemat está sempre disposta a discutir a expansão da oferta do Ensino Superior Público em Mato Grosso, e que entende legítimo a reivindicação dos municípios pela presença da instituição, mas lembra que o projeto de expansão passa por entraves financeiros e orçamentários. “Temos que garantir a qualidade do ensino, pesquisa e extensão prestados pela Unemat, e não temos como atender todas as reivindicações sem um orçamento que faça frente as nossas despesas de custeio, manutenção e investimentos”, afirmou.
Segundo ele, o posicionamento dos conselheiros em vincular a expansão e a abertura de novos campi e cursos ao aumento da receita da instituição demonstra o comprometimento do corpo docente, técnico administrativo e dos gestores com a qualidade dos serviços prestados a população, ao mesmo tempo que mostra o interesse e comprometimento com a consolidação do Estado de Mato Grosso. “A vinculação orçamentária da Unemat a receita do Estado vai garantir tranqüilidade no planejamento e execução das ações,garantindo a autonomia da universidade, o que é uma conquista história para a instituição”, diz.
Além da condicionante orçamentária, os conselheiros ainda colocaram como ressalva a implantação dos novos campi e cursos a autorização para a realização de concursos públicos e a posse dos aprovados em concursos para atender a demanda da instituição.
A implantação dos novos campi vai depender agora da aprovação e publicação da emenda constitucional requerida pelo Conselho Universitário que está em discussão na Assembleia Legislativa.
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