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Agronegócios
Quarta - 12 de Julho de 2006 às 09:22

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Depois de um atraso de quase 30 dias, as colhedoras de algodão começaram a operar nos campos de Mato Grosso. As chuvas que caíram sobre a principal região produtora prejudicaram a lavoura, que deve sofrer uma queda entre 10% e 15%, segundo as primeiras análises da administradora do Condomínio Marechal Rondon, Cleida Silva. Desde o começo do ano, o ciclo do algodão foi prejudicado pelo clima. Além das chuvas, o veranico ocorrido em janeiro reduziu a produtividade das maçãs, que não atingiram o peso ideal.

Apesar dos prejuízos climáticos, a produtividade em Campo Novo do Parecis tem sido boa nos primeiros talhões colhidos. Até agora, cada hectare tem rendido entre 230 e 240 arrobas. A expectativa para o fim da colheita, no entanto, é a de que essa média seja puxada para baixo em todo o Centro-Oeste. Depois das medidas de ajuda do governo, os produtores preocupam-se agora em honrar os contratos. O prêmio de R$ 0,2475/libra, proporcionado pelo Prop, ajudou a elevar a renda dos produtores, que já começam a fechar negócios para 2007. Segundo o ex-presidente da Associação Mato-Grossense dos Produtores de algodão (Ampa), João Luiz Ribas Pessa, cerca de 300 mil toneladas já foram negociadas para a safra 2006/2007. A diferença, este ano, é que os preços estão 15% maiores do que os fechados no ano passado.





Fonte: O Estadão

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