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Agronegócios
Quarta - 12 de Julho de 2006 às 07:13

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No ano passado, apesar do quadro recessivo que marcou a economia, um maior número de animais foi comercializado nos leilões em comparação com a feira de 2004. De acordo com informações da Associação dos Craidores do Estado (Acrimat), foram vendidos 8,53 mil animais, contra os 7,84 mil arrematados em 2004. Foram realizados também mais leilões em relação ao ano anterior. “Tivemos 25, enquanto em 2004 foram realizados 22”, informa o diretor tesoureiro da entidade, Júlio Rocha.

A crise do agronegócio, entretanto, refletiu diretamente no faturamento, que registrou queda de 30% em função da baixa cotação da arroba do boi e porque um número maior de matrizes (vacas) foi a leilão. Já o número de animais de elite (P.O.) ofertados foi menor. Em 2004 foram vendidos 1.412 animais e, no ano passado, foram a leilão apenas 1.116 cabeças.

“O mais importante de tudo é que 100% dos animais expostos nos leilões foram comercializados. Os valores foram menores em virtude dos preços da arroba e da crise na pecuária como um todo, motivada por fatores conjunturais”, avalia Rocha.

Nos leilões de 2005 foram expostas nove raças de bovinos, sendo que a Nelore apresentou um maior número de animais (802) para venda. Participaram dos leilões outras oito raças: Nelore Mocho, Caracu, Girolanda, Brahman, Gir, Mocho, Guaporé e Guzerá. Na categoria “eqüino” foram apresentadas três raças (Pantaneiro, Quarto de Milha e Árabe), além de ovinos que também participaram da exposição.(MM)





Fonte: Diário de Cuiabá

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