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Nacional
Segunda - 10 de Julho de 2006 às 23:50

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Oito anos se passaram desde o brutal crime que ficou conhecido nacionalmente como a “Chacina do Beco do Candeeiro” e até agora não houve julgamentos dos responsáveis. Em 10 de julho de 1998, foram executados no beco, Reginaldo Dias Magalhães, 16, o “Nado”; Adileu dos Santos Araújo, 14, e Edgar Rodrigues de Arruda, 15 anos, o “Bebê”. Os garotos dormiam no local - ainda hoje conhecido por abrigar pontos de prostituição e traficantes - quando foram mortos. Até hoje o crime permanece sem solução, o Ministério Público Estadual (MPE) a época, Jair Cândido da Cruz por uma tentativa de assassinato ocorrida contra Sílvio Magrão, explica o promotor da 13ª Vara Criminal, Flávio Fachone. Hoje o processo de número 633/1999 está com a defesa do acusado para que se manifeste contra o libelo acusatório (ato processual que contém a exposição do fato criminoso).

É previsto que a defesa apresente a contrariedade ao libelo dentro de cinco dias úteis, o prazo expira nesta semana. Jair esteve preso na penitenciária de Mata Grande, em Rondonópolis, mas já foi colocado em liberdade.

Jair chegou a figurar como responsável pela chacina, mas não haviam provas suficientes e o MPE pediu a impronunciado dele. N prática, não vai responder pelo crime.

Em comum as três vítimas possuiam o fato de serem provenientes de famílias pobres e de serem usuários de drogas. Um dos garotos, Reginaldo Dias Magalhães, conhecido como “Nando”, havia fugido do Lar da Criança e do Adolescente “Fazendinha” - onde cumpria medida sócio-educativa - onze dias antes do crime. Eles teriam sido mortos porque praticavam furtos a comerciantes daquela região.





Fonte: Olhar Direto

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