MT e Coréia do Sul estreitam relações comerciais

Mato Grosso e Coréia do Sul vão intensificar os intercâmbios comerciais, turísticos e culturais. A informação é do embaixador daquele País no Brasil, Choe Jong-hwa. Choe chegou neste domingo a Mato Grosso e mantém audiências com secretários de Estado e o governador Blairo Maggi. Nesta segunda-feira (10.07) pela manhã, ele, o conselheiro Dong-Gwan Yum e a secretária da embaixada, Kyung-Hui Choi, foram recebidos em audiência pelos secretários Clóves Vettorato (Desenvolvimento Rural) e Alexandre Furlan (Indústria e Comércio).

O embaixador informou que vai estimular empresários coreanos a visitarem Mato Grosso para conhecer in loco as potencialidades do Estado. Investimentos coreanos podem ser feitos em vários segmentos do agronegócio, entre os quais o setor sucroalcooleiro. O turismo também será estimulado.

De imediato, o embaixador manifestou interesse em tomar conhecimento dos incentivos fiscais, restrições a estrangeiros para aquisição de terras e a logística de transporte para escoamento da produção.

Durante a visita, Vettorato e Furlan apresentaram à comitiva coreana o perfil sócio-econômico de Mato Grosso. Com dados e números, os coreanos tomaram conhecimento, por exemplo, de que nos últimos 20 anos a atividade agrícola no Estado cresceu 443% e a produção 832%. “Os investimentos em tecnologia estão contribuindo para se produzir mais em menos áreas”, disse Vettorato.

Em 2015, explicou o secretário, estima-se que o Brasil produzirá 230 milhões de toneladas de grãos. Deste total, o Centro-Oeste será responsável por 60% desta produção.

De janeiro a maio de 2006 Mato Grosso vendeu para a Coréia do Sul 49 milhões de dólares em produtos, sendo responsável por 7,45% das exportações mato-grossenses ante 7,31% no mesmo período do ano passado. A Coréia é o oitavo País para onde Mato Grosso mais exporta seus produtos.

Além da pujança da economia mato-grossense, Vettorato apresentou à comitiva a questão ambiental relativa à Amazônia Legal, preservação ambiental e localização estratégica do Estado. Um dado chamou a atenção dos coreanos: ao contrário do que se afirma na imprensa internacional, o Brasil conserva 82,5% dos 3.026 milhões de quilômetros quadrados da floresta amazônica.