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Nacional
Segunda - 10 de Julho de 2006 às 13:40
Por: Maria Clara Cabral

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O veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a parte da medida provisória do salário mínimo que concedia reajuste de 16,7% também a aposentados e pensionistas provocou reações imediatas no Congresso Nacional. A aposição afirmou achar o ato uma "injustiça" e disse que insistirá no aumento.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que o presidente Lula passa a idéia que tem dinheiro para todo mundo, mas, na hora de dar aumento para os idosos, não o faz. "Os aposentados já sofreram injustiças com a Reforma da Previdência, que interessava ao governo e não para os aposentados. Agora, quando se trata da área social e do direito adquirido, o governo deixa de aplicar seu dever", disse.

Álvaro Dias afirmou ainda que, apesar do veto, a oposição deve insistir no reajuste de 16,7%. "Se tivermos a possibilidade de aumentar, faremos em nome da justiça", argumentou.

A idéia do governo era dar reajuste de apenas 5% para os segurados que recebem acima de um salário mínimo. O novo valor, no entanto, geraria ao governo, segundo o Ministro das Relções Institucionais, Tarso Genro, um gasto extra de R$ 7 bilhões. Todos os vetos presidências devem ser votados em conjunto pelo Congresso, mas sem data definida para isso ocorrer.

Do outro lado, a ala governista defendeu a medida de Lula. Para o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), o veto aconteceu porque o presidente tem responsabilidade de cuidar da economia. O senador acusou ainda o congresso de fazer demagogia. "O Congresso foi demagogo sem saber se tinha dinheiro. Todo mundo queria dar mais aumento, mas o governo é responsável e só pode dar 5%", finalizou.





Fonte: Terra

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