"Papai Noel" vai a júri hoje por tentativa de homicídio
O réu já havia sido condenado por unanimidade, em 2003, mas recorreu da sentença. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, caso haja condenação em definitivo o promotor Roberto Tardelli irá acusar formalmente Nicolau Archilla Galan e Renato Archilla - avô e pai de Renata e que, segundo o Ministério Público, seriam os mandantes do crime por conta de um processo para reconhecimento de paternidade.
A principal evidência em poder de Tardelli é uma agenda telefônica apreendida com José Benedito, contendo o número de telefone do pai da publicitária. Não foi solicitada a quebra de sigilo telefônico do réu para averiguar se ele de fato manteve contato com o pai da vítima antes ou depois do crime.
Outra evidência contra Benedito da Silva é o testemunho de um vizinho de Renata, que avistou o Corsa do PM em frente à casa da vítima nos dias que antecederam a tentativa de homicídio. A placa foi anotada e corresponde à do carro do policial, mas a defesa sustenta que o veículo possuía um "dublê" com placa clonada.
Os advogados de Silva garantem que seu cliente realizava churrasco em casa no dia e hora do crime - uma segunda-feira, dia 17 de dezembro de 2001. A tese é rechaçada pela promotoria.
Diante da Justiça e da polícia, Renata afirmou que tinha recebido ameaça de morte do avô, após entrar com ação para reconhecimento da paternidade. Os familiares da vítima negam tudo.
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