Repórter News - reporternews.com.br
Olmert: "Continuaremos a operação até a libertação de Shalit"
Oriente MédioSegunda, 10 de julho de 2006, 05h51
Olmert: "Continuaremos a operação até a libertação de Shalit"
Últimas de Oriente Médio» Olmert: "Continuaremos a operação até a libertação de Shalit"
BuscaSaiba mais na Internet sobre: Ambiente Arqueologia Astronomia Clonagem Espaço Genética Paleontologia Publicações Científicas Saúde Tecnologia Faça sua pesquisa na Internet:
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse hoje que o Exército continuará a ofensiva na Faixa de Gaza até que as milícias que mantêm detido o soldado Gilad Shalit o deixem em liberdade.
"O objetivo da operação é a libertação do soldado Gilad Shalit e o fim dos ataques com mísseis Qassam, e continuaremos a operação enquanto for necessária", disse Olmert em encontro com jornalistas estrangeiros em um hotel de Jerusalém.
O primeiro-ministro israelense se queixou à imprensa internacional que, desde que Israel deixou Gaza, em setembro passado, "não tivemos um só dia de clama".
"Há vários meses, Israel deixou completamente a Faixa de Gaza, e desde agosto não houve um só dia de descanso para os habitantes de Israel", disse, em alusão aos ataques com mísseis Qassam e bombas.
"Nossa esperança ao deixar Gaza foi criar uma nova relação com os palestinos - afirmou -, mas os ataques contra israelenses são quase diários".
Olmert ressaltou que "os cidadãos de Israel merecem a mesma segurança que qualquer cidadão em outro país do mundo".
Em passado 28 de agosto, cerca de 48 horas depois do seqüestro de Shalit, Israel lançou uma operação no sul da Faixa de Gaza pela qual voltou a ocupar diversas zonas nos arredores da cidade de Rafah.
Dias depois, contingentes blindados entraram, desta vez pelo norte, em uma ofensiva que os analistas consideraram uma tentativa de "matar dois coelhos com uma só cajadada", ou seja, pôr fim também ao disparo dos mísseis.
A operação, que já matou quase setenta palestinos, na maioria milicianos, deixou a população de Gaza em condições humanitárias extremas, o que gerou críticas da comunidade internacional e uma condenação do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Olmert reconheceu hoje que "os palestinos da Faixa de Gaza merecem uma qualidade de vida diferente".
Mas acrescentou em uma mostra de rejeição ao Governo do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ismail Haniyeh, que "merecem um Governo que se preocupe por ela e por sua qualidade de vida".
"Khaled Mashal (líder do Hamas exilado em Damasco) é o líder de uma organização terrorista que ameaça destruir Israel. Não é um sócio para a paz, nem será, portanto não negociamos com o Hamas no passado, nem negociamos no presente, nem o faremos no futuro".
O primeiro-ministro israelense fez também referência a seu "plano de concentração" para a retirada de certas partes da Cisjordânia, seguindo o exemplo do plano de evacuação de Gaza no ano passado, e disse que não mudou de idéia, apesar dos ataques palestinos a partir de Gaza.
BuscaSaiba mais na Internet sobre: Ambiente Arqueologia Astronomia Clonagem Espaço Genética Paleontologia Publicações Científicas Saúde Tecnologia Faça sua pesquisa na Internet:
O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse hoje que o Exército continuará a ofensiva na Faixa de Gaza até que as milícias que mantêm detido o soldado Gilad Shalit o deixem em liberdade.
"O objetivo da operação é a libertação do soldado Gilad Shalit e o fim dos ataques com mísseis Qassam, e continuaremos a operação enquanto for necessária", disse Olmert em encontro com jornalistas estrangeiros em um hotel de Jerusalém.
O primeiro-ministro israelense se queixou à imprensa internacional que, desde que Israel deixou Gaza, em setembro passado, "não tivemos um só dia de clama".
"Há vários meses, Israel deixou completamente a Faixa de Gaza, e desde agosto não houve um só dia de descanso para os habitantes de Israel", disse, em alusão aos ataques com mísseis Qassam e bombas.
"Nossa esperança ao deixar Gaza foi criar uma nova relação com os palestinos - afirmou -, mas os ataques contra israelenses são quase diários".
Olmert ressaltou que "os cidadãos de Israel merecem a mesma segurança que qualquer cidadão em outro país do mundo".
Em passado 28 de agosto, cerca de 48 horas depois do seqüestro de Shalit, Israel lançou uma operação no sul da Faixa de Gaza pela qual voltou a ocupar diversas zonas nos arredores da cidade de Rafah.
Dias depois, contingentes blindados entraram, desta vez pelo norte, em uma ofensiva que os analistas consideraram uma tentativa de "matar dois coelhos com uma só cajadada", ou seja, pôr fim também ao disparo dos mísseis.
A operação, que já matou quase setenta palestinos, na maioria milicianos, deixou a população de Gaza em condições humanitárias extremas, o que gerou críticas da comunidade internacional e uma condenação do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Olmert reconheceu hoje que "os palestinos da Faixa de Gaza merecem uma qualidade de vida diferente".
Mas acrescentou em uma mostra de rejeição ao Governo do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ismail Haniyeh, que "merecem um Governo que se preocupe por ela e por sua qualidade de vida".
"Khaled Mashal (líder do Hamas exilado em Damasco) é o líder de uma organização terrorista que ameaça destruir Israel. Não é um sócio para a paz, nem será, portanto não negociamos com o Hamas no passado, nem negociamos no presente, nem o faremos no futuro".
O primeiro-ministro israelense fez também referência a seu "plano de concentração" para a retirada de certas partes da Cisjordânia, seguindo o exemplo do plano de evacuação de Gaza no ano passado, e disse que não mudou de idéia, apesar dos ataques palestinos a partir de Gaza.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/289934/visualizar/
Comentários