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Custo na plantação de soja vai ser menor este ano
Plantar soja na região Sul de Mato Grosso vai custar mais barato na safra 2006/2007 do que no ano agrícola anterior.
Estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta para redução de 9,68% nos custos totais de produção em Primavera do Leste (239 Km de Cuiabá).
A previsão se estende também para os outros municípios da região, entre eles Rondonópolis.
De acordo com o levantamento, as despesas com o cultivo de um hectare (ha) de soja estão orçadas em R$ 1,316 mil. Na safra 2005/06, os gastos com o plantio da mesma área foram de R$ 1,457 mil.
O cálculo leva em consideração uma produtividade que varia de 2,7 mil a 3,3 mil quilos por hectare.
A queda nos preços dos insumos agrícolas, entre eles os fertilizantes, adubos, herbicidas e inseticidas, foi o principal fator da retração nos custos.
Apesar disso, o pesquisador da Área de Economia Rural da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Soja, Antônio Carlos Roessing, destaca que a queda nas despesas para produção não é um indicativo de melhora na renda dos agricultores.
Para ele, este é um sinal do alto endividamento dos produtores rurais, o que forçará a redução na aplicação de tecnologia como alternativa para cortar os gastos com a lavoura.
O cloreto de potássio, por exemplo, empregado na nutrição do solo, apresentou uma retração de aproximadamente 15,43% no preço este ano em relação ao ano passado. O mesmo se aplica ao sulfato de potássio, cujo preço caiu 11,79% no período.
Já os adubos tiveram uma variação negativa de em média 16,35% desde 2005.
Roessing explica que os insumos foram comprados este ano com o dólar menos valorizado que no último ano agrícola, o que puxou para baixo o valor das mercadorias quando convertidas para a moeda brasileira.
os quatro primeiros dias úteis de julho, o dólar fechou cotado em média a R$ 2,17. No mesmo mês do ano passado a média era de R$ 2,37, ou seja, uma desvalorização de 8,44%.
Além disso, o mercado está se ajustando a atual situação de crise. “A redução na demanda pelos produtos fez com que os preços caíssem”, avalia o pesquisador da Conab.
Na última safra os gastos com fertilizantes totalizavam R$ 379 por ha, de acordo com o relatório da Conab.
Para a temporada 2006/07 a previsão é de um recuo de 15,84% nas despesas, que estão estimadas em R$ 319 por ha. Já os custos com defensivos agrícolas encolheram 5,02% no período.
Na última safra os gastos foram de R$ 259 por hectare, ante os R$ 246 estimados para este ano agrícola.
O preço das sementes e os custos com operação de máquinas agrícolas sofreram retração de 9,1% e 4,77%, respectivamente. O valor dos itens, juntos, passou de R$ 195 para R$ 180.
Estudo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta para redução de 9,68% nos custos totais de produção em Primavera do Leste (239 Km de Cuiabá).
A previsão se estende também para os outros municípios da região, entre eles Rondonópolis.
De acordo com o levantamento, as despesas com o cultivo de um hectare (ha) de soja estão orçadas em R$ 1,316 mil. Na safra 2005/06, os gastos com o plantio da mesma área foram de R$ 1,457 mil.
O cálculo leva em consideração uma produtividade que varia de 2,7 mil a 3,3 mil quilos por hectare.
A queda nos preços dos insumos agrícolas, entre eles os fertilizantes, adubos, herbicidas e inseticidas, foi o principal fator da retração nos custos.
Apesar disso, o pesquisador da Área de Economia Rural da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Soja, Antônio Carlos Roessing, destaca que a queda nas despesas para produção não é um indicativo de melhora na renda dos agricultores.
Para ele, este é um sinal do alto endividamento dos produtores rurais, o que forçará a redução na aplicação de tecnologia como alternativa para cortar os gastos com a lavoura.
O cloreto de potássio, por exemplo, empregado na nutrição do solo, apresentou uma retração de aproximadamente 15,43% no preço este ano em relação ao ano passado. O mesmo se aplica ao sulfato de potássio, cujo preço caiu 11,79% no período.
Já os adubos tiveram uma variação negativa de em média 16,35% desde 2005.
Roessing explica que os insumos foram comprados este ano com o dólar menos valorizado que no último ano agrícola, o que puxou para baixo o valor das mercadorias quando convertidas para a moeda brasileira.
os quatro primeiros dias úteis de julho, o dólar fechou cotado em média a R$ 2,17. No mesmo mês do ano passado a média era de R$ 2,37, ou seja, uma desvalorização de 8,44%.
Além disso, o mercado está se ajustando a atual situação de crise. “A redução na demanda pelos produtos fez com que os preços caíssem”, avalia o pesquisador da Conab.
Na última safra os gastos com fertilizantes totalizavam R$ 379 por ha, de acordo com o relatório da Conab.
Para a temporada 2006/07 a previsão é de um recuo de 15,84% nas despesas, que estão estimadas em R$ 319 por ha. Já os custos com defensivos agrícolas encolheram 5,02% no período.
Na última safra os gastos foram de R$ 259 por hectare, ante os R$ 246 estimados para este ano agrícola.
O preço das sementes e os custos com operação de máquinas agrícolas sofreram retração de 9,1% e 4,77%, respectivamente. O valor dos itens, juntos, passou de R$ 195 para R$ 180.
Fonte:
Da Reportagem/Rondonópolis
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/289977/visualizar/
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