Repórter News - reporternews.com.br
Astronautas simulam conserto de Discovery em caminhada espacial
Dois astronautas da nave Discovery ajustaram hoje o transportador da Estação Espacial Internacional e simularam um conserto da nave, na primeira caminhada espacial de sua missão.
"Há um grande planeta debaixo de mim. Bom sinal!", disse Piers Sellers após abrir a escotilha, enquanto a Estação Espacial sobrevoava a Ásia a uma altura de mais de 350 quilômetros.
"Desfrutem da vista, senhores!", respondeu Megan McArthur, desde o centro de controle em Houston.
Além de Sellers, o astronauta Mike Fossum também participou da caminhada. Os dois astronautas se dedicaram primeiro a instalar um aparelho para bloquear a lâmina do transportador e impedir um corte acidental do único cabo de energia e transmissão de dados que a une ao resto da Estação Espacial.
Este acidente já aconteceu em dezembro, com o outro cabo que a Estação Espacial contava.
Esse segundo cabo será substituído na segunda-feira, na segunda das três caminhadas espaciais previstas para esta missão. A nave poderá utilizar seu braço robótico novamente para continuar a construção da Estação, que deveria ter terminado há dois anos, custando mais de US$ 100 bilhões.
No entanto, a parte mais excitante e longa da caminhada foi o teste do braço robótico do "Discovery", que ganhou uma extensão de pouco mais de 15 metros para poder chegar a todos os pontos da nave.
Isso permitirá sua reparação, mesmo não estando acoplado à Estação.
Sellers e Fossum se fixaram no final do braço, que tem uma extensão total de 30 metros, se agacharam, inclinaram e pularam para comprovar a estabilidade do sistema.
O braço os levou até a parte inferior do "Discovery", onde realizaram uma série de manobras para imitar os movimentos necessários para reparar as peças de isolamento que protegem o casco da nave do calor.
Os astronautas informaram que o movimento do braço mecânico é mais estável do que se pensava.
Prevê-se que a caminhada de hoje dure seis horas e meia. É o quarto passeio de Sellers pelo espaço, e o primeiro de Fossum.
Em 2002, Sellers saiu da nave três vezes, quando chegou à Estação a bordo do "Atlantis".
O Discovery decolou no dia 4 de julho do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, com retorno previsto para domingo, dia 16. Na sexta-feira, a Nasa estendeu a viagem por mais um dia, permitindo uma terceira caminhada espacial.
A extensão do braço mecânico permitiu que a Agência espacial obtivesse mais imagens do Discovery do que antes, uma tentativa de determinar seu estado após a decolagem.
Os engenheiros não descobriram nenhum dano significativo, mas viram que um pedaço de material de isolamento sobressai ligeiramente entre o casco.
No vôo anterior, também foram detectadas duas protuberâncias na parte externa da "Discovery", motivo pelo qual foram retiradas pelo astronauta Steve Robinson.
Nesta operação, Robinson se manteve preso ao braço mecânico da Estação Espacial, uma manobra sem precedentes.
A Nasa pode ordenar a mesma manobra desta vez, o que ocorreria provavelmente na última caminhada, prevista para quarta-feira.
"Há um grande planeta debaixo de mim. Bom sinal!", disse Piers Sellers após abrir a escotilha, enquanto a Estação Espacial sobrevoava a Ásia a uma altura de mais de 350 quilômetros.
"Desfrutem da vista, senhores!", respondeu Megan McArthur, desde o centro de controle em Houston.
Além de Sellers, o astronauta Mike Fossum também participou da caminhada. Os dois astronautas se dedicaram primeiro a instalar um aparelho para bloquear a lâmina do transportador e impedir um corte acidental do único cabo de energia e transmissão de dados que a une ao resto da Estação Espacial.
Este acidente já aconteceu em dezembro, com o outro cabo que a Estação Espacial contava.
Esse segundo cabo será substituído na segunda-feira, na segunda das três caminhadas espaciais previstas para esta missão. A nave poderá utilizar seu braço robótico novamente para continuar a construção da Estação, que deveria ter terminado há dois anos, custando mais de US$ 100 bilhões.
No entanto, a parte mais excitante e longa da caminhada foi o teste do braço robótico do "Discovery", que ganhou uma extensão de pouco mais de 15 metros para poder chegar a todos os pontos da nave.
Isso permitirá sua reparação, mesmo não estando acoplado à Estação.
Sellers e Fossum se fixaram no final do braço, que tem uma extensão total de 30 metros, se agacharam, inclinaram e pularam para comprovar a estabilidade do sistema.
O braço os levou até a parte inferior do "Discovery", onde realizaram uma série de manobras para imitar os movimentos necessários para reparar as peças de isolamento que protegem o casco da nave do calor.
Os astronautas informaram que o movimento do braço mecânico é mais estável do que se pensava.
Prevê-se que a caminhada de hoje dure seis horas e meia. É o quarto passeio de Sellers pelo espaço, e o primeiro de Fossum.
Em 2002, Sellers saiu da nave três vezes, quando chegou à Estação a bordo do "Atlantis".
O Discovery decolou no dia 4 de julho do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, com retorno previsto para domingo, dia 16. Na sexta-feira, a Nasa estendeu a viagem por mais um dia, permitindo uma terceira caminhada espacial.
A extensão do braço mecânico permitiu que a Agência espacial obtivesse mais imagens do Discovery do que antes, uma tentativa de determinar seu estado após a decolagem.
Os engenheiros não descobriram nenhum dano significativo, mas viram que um pedaço de material de isolamento sobressai ligeiramente entre o casco.
No vôo anterior, também foram detectadas duas protuberâncias na parte externa da "Discovery", motivo pelo qual foram retiradas pelo astronauta Steve Robinson.
Nesta operação, Robinson se manteve preso ao braço mecânico da Estação Espacial, uma manobra sem precedentes.
A Nasa pode ordenar a mesma manobra desta vez, o que ocorreria provavelmente na última caminhada, prevista para quarta-feira.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/290023/visualizar/
Comentários