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Israel recusa cessar-fogo e exige libertação de soldado
Israel recusou hoje a oferta de cessar-fogo do primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, dizendo que não encerrará sua ofensiva militar em Gaza até que o soldado israelense, Gilad Shalit, seja libertado.
Haniyeh fez sua oferta no dia seguinte ao apelo do Ministério do Interior palestino para que os palestinos se juntassem à resistência, no que foi posteriormente desautorizado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
"Para sairmos da atual crise, é necessário que todos retornemos ao 'período de calma', com o fim das operações militares", disse Haniyeh em comunicado. Mas o Governo de Israel exige primeiro a libertação do soldado seqüestrado por facções palestinas há duas semanas.
Além disso, existe o problema dos mísseis Qassam, que as milícias palestinas disparam contra o território de Israel.
Neste sábado, em que cinco palestinos morreram, o Exército israelense se retirou da zona de Atatra, no norte de Gaza, e avançou pelo sudeste, tomando posições a menos de 500 metros da capital. O Exército israelense optou por uma tática de incursões e retiradas, para impedir a reorganização das milícias palestinas.
No entanto, os grupos palestinos não parecem dispostos a abandonar a luta, nem pelo pedido de Haniyeh, nem pela superioridade israelense. "Defenderei esta terra até a última gota de sangue. Não tenho que responder ao pedido de Haniyeh, sou do braço militar do Hamas", diz Abu Farouk, militante de 26 anos.
"Nestas circunstâncias, todos queremos participar da defesa. Eu estou preparado, tenho os meios e a vontade de lutar", dizia Abu Ibrahim, um jovem voluntário, com uma espingarda.
Um funcionário das forças de segurança palestinas, Fathi Kaahlout, se questionava se queriam que eles "morressem em silêncio". Ele afirmou que os palestinos devem lutar para que pessoas do lado israelense também morram.
Além disso, afirmou que, se o que se quer é uma solução política, a resistência "pode pressionar para que se chegue a essa solução". O dirigente do Hamas e professor da Universidade Islâmica, Ahmad Al Amasi, pediu aos civis que "saiam da frente e deixem (a situação) para os soldados".
No hospital de Shifa, o maior de Gaza, alguns dos combatentes voluntários feridos estão sendo tratados. Hassan, um militante de 32 anos do Hamas, deseja demonstrar que se os israelenses invadirem Gaza, "eles não poderão abandonar seus tanques".
"Devemos resistir; o direito internacional nos permite, e o Islã nos exige", afirmou o membro das forças de segurança.
Haniyeh fez sua oferta no dia seguinte ao apelo do Ministério do Interior palestino para que os palestinos se juntassem à resistência, no que foi posteriormente desautorizado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.
"Para sairmos da atual crise, é necessário que todos retornemos ao 'período de calma', com o fim das operações militares", disse Haniyeh em comunicado. Mas o Governo de Israel exige primeiro a libertação do soldado seqüestrado por facções palestinas há duas semanas.
Além disso, existe o problema dos mísseis Qassam, que as milícias palestinas disparam contra o território de Israel.
Neste sábado, em que cinco palestinos morreram, o Exército israelense se retirou da zona de Atatra, no norte de Gaza, e avançou pelo sudeste, tomando posições a menos de 500 metros da capital. O Exército israelense optou por uma tática de incursões e retiradas, para impedir a reorganização das milícias palestinas.
No entanto, os grupos palestinos não parecem dispostos a abandonar a luta, nem pelo pedido de Haniyeh, nem pela superioridade israelense. "Defenderei esta terra até a última gota de sangue. Não tenho que responder ao pedido de Haniyeh, sou do braço militar do Hamas", diz Abu Farouk, militante de 26 anos.
"Nestas circunstâncias, todos queremos participar da defesa. Eu estou preparado, tenho os meios e a vontade de lutar", dizia Abu Ibrahim, um jovem voluntário, com uma espingarda.
Um funcionário das forças de segurança palestinas, Fathi Kaahlout, se questionava se queriam que eles "morressem em silêncio". Ele afirmou que os palestinos devem lutar para que pessoas do lado israelense também morram.
Além disso, afirmou que, se o que se quer é uma solução política, a resistência "pode pressionar para que se chegue a essa solução". O dirigente do Hamas e professor da Universidade Islâmica, Ahmad Al Amasi, pediu aos civis que "saiam da frente e deixem (a situação) para os soldados".
No hospital de Shifa, o maior de Gaza, alguns dos combatentes voluntários feridos estão sendo tratados. Hassan, um militante de 32 anos do Hamas, deseja demonstrar que se os israelenses invadirem Gaza, "eles não poderão abandonar seus tanques".
"Devemos resistir; o direito internacional nos permite, e o Islã nos exige", afirmou o membro das forças de segurança.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/290051/visualizar/
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