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Pelo menos 130 parlamentares estão sob investigação
Um levantamento da revista Veja apurou que 130 dos 594 parlamentares do Congresso Nacional estão sendo investigados por suspeita de participação em crimes. Os números mostram que 22% dos deputados e senadores estão sob investigação.
A lista inclui apenas os parlamentares cujos supostos crimes já tenham sido tipificados - na fase de investigações do Ministério Público ou na etapa de denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os 80 deputados e 14 senadores da lista atual respondem a 154 processos.
Foram excluídos os 57 parlamentares que estão sendo investigados pelo Ministério Público sob suspeita de envolvimento com a máfia dos sanguessugas porque, como o caso corre sob sigilo judicial, não há informações precisas acerca da identidade de cada um deles nem dos crimes dos quais são suspeitos.
"São dados assustadores. A delinqüência está cada vez mais generalizada no Congresso", resume o professor David Fleischer, do departamento de ciência política da Universidade de Brasília (UnB). Segundo o pesquisador, o que causa preocupação, além da quantidade de nomes, é a qualidade dos crimes. Na lista, há crimes como estelionato, seqüestro, extorsão e formação de quadrilha.
O quadro se agrava com o uso abusivo do foro privilegiado, pelo qual os deputados e senadores acusados de qualquer crime, até mesmo um homicídio, só podem ser julgados pelo STF, a mais alta corte judiciária do país, que até hoje nunca condenou um parlamentar.
"O STF é uma corte conservadora e sem estrutura para lidar com matéria penal", diz o sociólogo Luiz Werneck Vianna, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj).
A lista inclui apenas os parlamentares cujos supostos crimes já tenham sido tipificados - na fase de investigações do Ministério Público ou na etapa de denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os 80 deputados e 14 senadores da lista atual respondem a 154 processos.
Foram excluídos os 57 parlamentares que estão sendo investigados pelo Ministério Público sob suspeita de envolvimento com a máfia dos sanguessugas porque, como o caso corre sob sigilo judicial, não há informações precisas acerca da identidade de cada um deles nem dos crimes dos quais são suspeitos.
"São dados assustadores. A delinqüência está cada vez mais generalizada no Congresso", resume o professor David Fleischer, do departamento de ciência política da Universidade de Brasília (UnB). Segundo o pesquisador, o que causa preocupação, além da quantidade de nomes, é a qualidade dos crimes. Na lista, há crimes como estelionato, seqüestro, extorsão e formação de quadrilha.
O quadro se agrava com o uso abusivo do foro privilegiado, pelo qual os deputados e senadores acusados de qualquer crime, até mesmo um homicídio, só podem ser julgados pelo STF, a mais alta corte judiciária do país, que até hoje nunca condenou um parlamentar.
"O STF é uma corte conservadora e sem estrutura para lidar com matéria penal", diz o sociólogo Luiz Werneck Vianna, do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj).
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/290084/visualizar/
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