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Colunista chamava atenção pela exuberância
O cidadão que tem a “cara de Cuiabá” não é cuiabano de nascimento. José Jacinto de Siqueira, ou melhor, “Jejé de Oyá”, é natural de Rosário Oeste, município a 120 quilômetros da Capital, de onde veio aos quatro anos de idade.
Ele chegou a estudar alfaiataria na antiga Escola Profissional Salesiana, hoje São Gonçalo, e atuar na profissão durante anos confeccionando batinas, túnicas e chapéus.
Sempre viveu em um casarão vizinho da Igreja Boa Morte, centro da cidade, mas o imóvel não é de sua propriedade. Irreverente e debochado, mantinha as atenções voltadas para si por onde passava, especialmente pelas vestimentas de cores brilhantes, além de colares, pulseiras e anéis extravagantes. As batas estilo indiano, com detalhes prata e ouro, e os turbantes, associado ao largo sorrido, conquistavam a simpatia do público.
Ainda jovem, Jejé ingressou no serviço público federal, atribuição que dividia com o colunismo social. Mesmo sendo um negro, pobre e homossexual vivendo sobre o regime militar, tinha passagem livre e era
indispensável nas grandes festas populares ou da alta sociedade.
Em entrevista ao DIÁRIO, na época em que foi eleito personalidade cuiabana, ele contou que durante cinco anos estudou como interno na missão salesiana, período em que viu fortalecer dentro de si o desejo
de ser padre. Entretanto, desistiu da carreira sacerdotal quando deixou a escola. (AA)
Ele chegou a estudar alfaiataria na antiga Escola Profissional Salesiana, hoje São Gonçalo, e atuar na profissão durante anos confeccionando batinas, túnicas e chapéus.
Sempre viveu em um casarão vizinho da Igreja Boa Morte, centro da cidade, mas o imóvel não é de sua propriedade. Irreverente e debochado, mantinha as atenções voltadas para si por onde passava, especialmente pelas vestimentas de cores brilhantes, além de colares, pulseiras e anéis extravagantes. As batas estilo indiano, com detalhes prata e ouro, e os turbantes, associado ao largo sorrido, conquistavam a simpatia do público.
Ainda jovem, Jejé ingressou no serviço público federal, atribuição que dividia com o colunismo social. Mesmo sendo um negro, pobre e homossexual vivendo sobre o regime militar, tinha passagem livre e era
indispensável nas grandes festas populares ou da alta sociedade.
Em entrevista ao DIÁRIO, na época em que foi eleito personalidade cuiabana, ele contou que durante cinco anos estudou como interno na missão salesiana, período em que viu fortalecer dentro de si o desejo
de ser padre. Entretanto, desistiu da carreira sacerdotal quando deixou a escola. (AA)
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/29010/visualizar/
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