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Trabalhadores dizem que manifestação continua
Trabalhadores rurais de pelo menos nove municípios do Estado voltaram a interditar a BR-163 ontem, nas proximidades da cidade de Nobres. Eles reivindicam do governo Federal a posse da gleba Marzagão, que tem quase 68 mil hectares e fica localizada em Rosário Oeste (128 km ao norte de Cuiabá).
Eles já haviam interditado a rodovia nesta terça (5) e devem prosseguir com o protesto hoje. Aproximadamente 800 famílias participam da ação.
Com a manifestação, uma fila de mais de 10 quilômetros se formou no local.
Manifestantes chegaram a liberar a rodovia por duas horas (das 11 horas às 13 horas) e, fora isto, permitiam apenas a passagem para veículos em situação de emergência, como ambulâncias.
A manifestação é monitorada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O grupo condiciona o fim do protesto à presença de autoridades da Advocacia Geral da União (AGU) e do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra).
Por meio da assessoria de imprensa, o Incra de Mato Grosso informou que, dentro de suas atribuições, não há o que fazer, pois as terras em questão pertencem à União.
Em nota, a AGU informou que a Procuradoria da União em Mato Grosso ainda não foi notificada da decisão em primeira instância na Justiça Federal, que determinou a anulação de diversos títulos de propriedades privadas, para que fosse feito o assentamento.
“Em reunião na Procuradoria da União em Mato Grosso foi esclarecido às lideranças dos trabalhadores Sem-Terra que, oportunamente, caso os recursos interpostos sejam recebidos apenas no efeito devolutivo (prevalecendo a decisão em primeira instância), a AGU estará autorizada para iniciar a execução provisória visando obter a devolução das terras”, ressaltou a AGU.
O órgão ainda ressalta que sua atuação não está sendo influenciada por pressões políticas, pois apenas as lideranças do Movimento Sem-Terra estiveram reunidas com a Procuradoria requerendo urgentes providências.
Eles já haviam interditado a rodovia nesta terça (5) e devem prosseguir com o protesto hoje. Aproximadamente 800 famílias participam da ação.
Com a manifestação, uma fila de mais de 10 quilômetros se formou no local.
Manifestantes chegaram a liberar a rodovia por duas horas (das 11 horas às 13 horas) e, fora isto, permitiam apenas a passagem para veículos em situação de emergência, como ambulâncias.
A manifestação é monitorada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O grupo condiciona o fim do protesto à presença de autoridades da Advocacia Geral da União (AGU) e do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra).
Por meio da assessoria de imprensa, o Incra de Mato Grosso informou que, dentro de suas atribuições, não há o que fazer, pois as terras em questão pertencem à União.
Em nota, a AGU informou que a Procuradoria da União em Mato Grosso ainda não foi notificada da decisão em primeira instância na Justiça Federal, que determinou a anulação de diversos títulos de propriedades privadas, para que fosse feito o assentamento.
“Em reunião na Procuradoria da União em Mato Grosso foi esclarecido às lideranças dos trabalhadores Sem-Terra que, oportunamente, caso os recursos interpostos sejam recebidos apenas no efeito devolutivo (prevalecendo a decisão em primeira instância), a AGU estará autorizada para iniciar a execução provisória visando obter a devolução das terras”, ressaltou a AGU.
O órgão ainda ressalta que sua atuação não está sendo influenciada por pressões políticas, pois apenas as lideranças do Movimento Sem-Terra estiveram reunidas com a Procuradoria requerendo urgentes providências.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/29013/visualizar/
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