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Julgamento do caso Toni começa hoje
Os envolvidos na morte do estudante africano Toni Bernardo da Silva, 27 anos, terão a primeira audiência de instrução e julgamento hoje (6), a partir das 08h30, na 3ª Vara Criminal de Cuiabá.
Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, policiais militares, e o empresário Sérgio Silva da Costa, respondem pelo crime de lesão corporal seguido de morte.
A juíza Maria Rosa de Meira Borba também intimou outras 30 pessoas, entre testemunhas de acusação e defesa, para comparecimento à audiência de instrução de julgamento.
Toni foi espancado pelo trio até morrer no dia 22 de setembro de 2011, em frente à pizzaria Rola Papo – de propriedade de Sérgio -, localizada no bairro Boa Esperança.
Sérgio teria ficado incomodado com a presença do africano no estabelecimento e, juntamente dos policiais, que faziam a segurança da pizzaria, o tiraram de lá à força.
“Ocorre que, a partir desse momento, os denunciados Higor, Wesley e Sérgio excederam nas suas condutas, vez que o acusado Higor continuou a imobilizar a vítima Toni, através de um golpe de luta chamado gravata, ou seja, de estrangulamento; enquanto os denunciados Wesley e Sérgio desferiam tapas, socos e chutes na cabeça do ofendido Toni ‘(...)’. A vítima Toni, agonizava e, com muita dificuldade em falar, suplicava aos denunciados, dizendo-lhes: ‘solta! Solta!’ ‘(...)’. Em fim, o ofendido foi a óbito”, consta na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE).
A denúncia do MPE foi diferente da constatada em inquérito policial que investigou a morte do africano. O delegado que presidiu as investigações, Antônio Esperândio, indiciou os três envolvidos em homicídio qualificado por motivo fútil, com pena prevista entre 12 a 30 anos de prisão.
O crime, bem como a denúncia oferecida contra os acusados, revoltou toda a comunidade africana no Brasil. A embaixadora de Guiné-Bissau no Brasil, Eugenia Saldanha Araújo, classificou o episódio como “profundamente lamentável”.
Natural de Guiné-Bissau, Toni era estudante do curso de economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
De acordo com o Código Penal Brasileiro, o crime de lesão corporal tem pena que varia entre quatro a 12 anos de prisão e é definido “quando o agente não assumiu o risco da morte”. (HF)
Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, policiais militares, e o empresário Sérgio Silva da Costa, respondem pelo crime de lesão corporal seguido de morte.
A juíza Maria Rosa de Meira Borba também intimou outras 30 pessoas, entre testemunhas de acusação e defesa, para comparecimento à audiência de instrução de julgamento.
Toni foi espancado pelo trio até morrer no dia 22 de setembro de 2011, em frente à pizzaria Rola Papo – de propriedade de Sérgio -, localizada no bairro Boa Esperança.
Sérgio teria ficado incomodado com a presença do africano no estabelecimento e, juntamente dos policiais, que faziam a segurança da pizzaria, o tiraram de lá à força.
“Ocorre que, a partir desse momento, os denunciados Higor, Wesley e Sérgio excederam nas suas condutas, vez que o acusado Higor continuou a imobilizar a vítima Toni, através de um golpe de luta chamado gravata, ou seja, de estrangulamento; enquanto os denunciados Wesley e Sérgio desferiam tapas, socos e chutes na cabeça do ofendido Toni ‘(...)’. A vítima Toni, agonizava e, com muita dificuldade em falar, suplicava aos denunciados, dizendo-lhes: ‘solta! Solta!’ ‘(...)’. Em fim, o ofendido foi a óbito”, consta na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE).
A denúncia do MPE foi diferente da constatada em inquérito policial que investigou a morte do africano. O delegado que presidiu as investigações, Antônio Esperândio, indiciou os três envolvidos em homicídio qualificado por motivo fútil, com pena prevista entre 12 a 30 anos de prisão.
O crime, bem como a denúncia oferecida contra os acusados, revoltou toda a comunidade africana no Brasil. A embaixadora de Guiné-Bissau no Brasil, Eugenia Saldanha Araújo, classificou o episódio como “profundamente lamentável”.
Natural de Guiné-Bissau, Toni era estudante do curso de economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
De acordo com o Código Penal Brasileiro, o crime de lesão corporal tem pena que varia entre quatro a 12 anos de prisão e é definido “quando o agente não assumiu o risco da morte”. (HF)
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/29014/visualizar/
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