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Cirurgia está marcada para o dia 12 de março e parecer judicial é um dos pré-requisitos para oprocedimento
Justiça autoriza doação entre amigos
Walderson Evangelista dos Santos e Daniel Frank Loango Coutinho têm várias coisas em comum. São naturais de Cuiabá, nasceram no mesmo mês, possuem a mesma profissão, a mesma idade e, como se não bastasse, suas respectivas famílias são amigas de longa data. A maior – e melhor – das coincidências, porém, veio com a constatação de que Daniel, após inúmeras tentativas frustradas – incluindo com familiares -, preenche todos os requisitos necessários para ser o doador do rim que Walderson tanto precisa para continuar a viver.
Mais um capítulo dessa história cheia de pontos em comum foi escrito no dia 31 de janeiro deste ano. Depois de dois anos e cinco meses de muita angústia e expectativa, alimentados por uma série de exames médicos e psicológicos, foi superada a penúltima etapa para a realização do tão sonhado transplante, com a expedição do alvará judicial que autoriza o procedimento.
De acordo com o artigo 9º da Lei Federal número 9.434/97, o transplante de órgãos entre doador e receptor que não forem cônjuges ou parentes consanguíneos até o quarto grau só é permitido mediante autorização judicial.
Na decisão, o juiz Yale Sabo Mendes, da Terceira Vara Cível, ressalta que relatórios médicos atestam a compatibilidade entre os amigos. O alvará judicial tem a validade de 90 dias.
“A manifestação da vontade de quem possui capacidade plena, de forma livre e manifesta, aliado ao relatório médico dando conta das compatibilidades entre doador e receptor, atende aos requisitos previstos na Lei 9.434/97”, pontua.
Agendado para o dia 12 de março, o transplante será realizado no Hospital Albert Einstein – considerado uma referência nesse tipo de cirurgia -, que fica na cidade de São Paulo. O procedimento será custeado pelo SUS.
Walderson conta que sofre de insuficiência renal crônica há seis anos. Há dois, porém, seu estado de saúde piorou, já que os rins pararam de funcionar de vez. Por conta disso, ele é obrigado a fazer três sessões semanais de hemodiálise. Cada sessão tem a duração de quatro horas.
“O meu tipo sanguíneo é o O positivo. Nenhum dos meus familiares é compatível. O Daniel resolveu então tomar a iniciativa e deu certo”, comemora Walderson, de 30 anos.
Daniel, por sua vez, diz que está tranquilo e que conta com o apoio de toda a família, incluindo o filho de cinco anos. “Todo mundo está dando a maior força, é muito legal”.
Questionado se em algum momento titubeou por ter tomado a decisão e se não teme por passar a viver o resto da vida com um só rim, o técnico em informática é taxativo.
“De jeito nenhum. Walderson é como um irmão para mim. Eu o amo. Ele estando bem é o que importa”.
Mais um capítulo dessa história cheia de pontos em comum foi escrito no dia 31 de janeiro deste ano. Depois de dois anos e cinco meses de muita angústia e expectativa, alimentados por uma série de exames médicos e psicológicos, foi superada a penúltima etapa para a realização do tão sonhado transplante, com a expedição do alvará judicial que autoriza o procedimento.
De acordo com o artigo 9º da Lei Federal número 9.434/97, o transplante de órgãos entre doador e receptor que não forem cônjuges ou parentes consanguíneos até o quarto grau só é permitido mediante autorização judicial.
Na decisão, o juiz Yale Sabo Mendes, da Terceira Vara Cível, ressalta que relatórios médicos atestam a compatibilidade entre os amigos. O alvará judicial tem a validade de 90 dias.
“A manifestação da vontade de quem possui capacidade plena, de forma livre e manifesta, aliado ao relatório médico dando conta das compatibilidades entre doador e receptor, atende aos requisitos previstos na Lei 9.434/97”, pontua.
Agendado para o dia 12 de março, o transplante será realizado no Hospital Albert Einstein – considerado uma referência nesse tipo de cirurgia -, que fica na cidade de São Paulo. O procedimento será custeado pelo SUS.
Walderson conta que sofre de insuficiência renal crônica há seis anos. Há dois, porém, seu estado de saúde piorou, já que os rins pararam de funcionar de vez. Por conta disso, ele é obrigado a fazer três sessões semanais de hemodiálise. Cada sessão tem a duração de quatro horas.
“O meu tipo sanguíneo é o O positivo. Nenhum dos meus familiares é compatível. O Daniel resolveu então tomar a iniciativa e deu certo”, comemora Walderson, de 30 anos.
Daniel, por sua vez, diz que está tranquilo e que conta com o apoio de toda a família, incluindo o filho de cinco anos. “Todo mundo está dando a maior força, é muito legal”.
Questionado se em algum momento titubeou por ter tomado a decisão e se não teme por passar a viver o resto da vida com um só rim, o técnico em informática é taxativo.
“De jeito nenhum. Walderson é como um irmão para mim. Eu o amo. Ele estando bem é o que importa”.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/29016/visualizar/
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