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Sexta - 07 de Julho de 2006 às 16:36

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O Estado Mato Grosso teve três projetos escolhidos para a etapa final do Prêmio Rodrigo de Melo Franco de Andrade, concedido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O projeto Recuperação e Revitalização do Patrimônio Cultural de Mato Grosso, da Secretaria de Estado de Cultura, concorre na categoria Apoio Institucional e/ou Financeiro, o Instituto Usina entrou na categoria Divulgação, com o projeto Porto que é Porto, e a Zanettini Arqueologia teve o projeto Fronteira Ocidental escolhido na categoria Proteção ao Patrimônio Natural e Arqueológico.

Nesta fase, Mato Grosso passou a representar a região Centro-Oeste, que participava das seletivas do Prêmio com sete projetos. As três vagas ficaram com iniciativas mato-grossenses.

Porto

A ONG Instituto Usina lançou o projeto em dezembro do ano passado e, segundo a assessoria, fez uma “campanha modesta e visceral para acordar o sentimento cidadão, dando visibilidade ao mais antigo bairro da cidade, sensibilizando os moradores com ações para melhorar a auto-estima”.

A poeta e secretária institucional do Usina, Luciene Carvalho, conta que a jornada do projeto começou em 2002, quando inscreveu o livro “Porto” – com 20 poemas e fotos do Bairro - no Conselho de Cultura, onde ficou três anos até conseguir financiamento e ser lançado, em dezembro do ano passado, com a exposição “Retina Feminina: Quatro Olhares sobre o Porto”.

Segundo Luciene, a intenção é “reencantar o olhar do povo cuiabano sobre o Porto, cujo imaginário está associado à população marginalizada, prostitutas e traficantes e queremos uma ação resposta a essa população de risco e não uma higienização do bairro”.

A estratégia de divulgação do projeto foi selecionada por unanimidade pelo júri formado pelo presidente do Iphan e membros do governo federal. O resultado final sai no dia 31 de agosto e dará ao vencedor de cada categoria um troféu e R$ 14 mil.

O Prêmio Rodrigo de Melo Franco de Andrade foi criado, em 1987, para homenagear o fundador do Iphan. Ele visa divulgar a cultura e o folclore popular brasileiro, reconhecer as ações de proteção e preservação do patrimônio cultural.

O Prêmio, anual, foi criado em 1987 para ser concedido a empresas, instituições e pessoas de todo o país, divididas em seis categorias: Apoio Institucional e Financeiro, Divulgação, Educação Patrimonial, Inventário de Acervos e Pesquisa, Preservação do Patrimônio Cultural e Proteção do Patrimônio Natural e Arqueológico.





Fonte: Olhar Direto

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