Setor de serviços registra expansão em junho nos EUA
O índice ISM registrou 57 pontos no mês passado, contra 60,1 de maio. A expectativa dos analistas era de 59 pontos. Leituras acima de 50 pontos indicam expansão no setor --abaixo desse patamar, a indicação é de retração.
Junho foi o 39º mês consecutivo de leituras acima de 50 pontos no índice ISM do setor de serviços. O indicador é acompanhado com atenção por ser um dos primeiros a ser divulgado sobre os resultados econômicos referentes ao mês anterior.
Apesar da desaceleração, 14 das 16 categorias tiveram expansão. O setor de serviços, que inclui 16 categorias --incluindo bancos, construtoras, redes varejistas e agências de viagens--, responde por cerca de dois terços de toda a atividade econômica americana.
Os preços dos combustíveis e de matérias-primas ainda preocupa, mas a expectativa é de que a tendência de expansão se mantenha, segundo o chefe do comitê para o setor de serviços do ISM, Anthony Nieves.
A redução de gastos dos consumidores americanos pode também vir a afetar o indicador, através da redução das vendas nas redes varejistas, devido aos altos preços da gasolina e ao encarecimento do crédito. Financiadoras especializadas em hipotecas também podem vir a afetar o índice ISM devido ao desaquecimento do mercado imobiliário e ao aumento das taxas de hipotecas, refletindo as altas de juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano).
Na segunda-feira (3), o ISM divulgou seu índice referente ao setor manufatureiro, que mostrou expansão, ficando em 53,8 pontos, mas também desaceleração da comparação com maio, quando o índice foi de 54,4 pontos.
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