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Economia
Quinta - 06 de Julho de 2006 às 11:33

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A produção industrial brasileira subiu 1,6% em maio na comparação com abril, segundo dados com ajuste sazonal divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da maior expansão na atividade da indústria desde dezembro passado, quando a alta havia sido de 2,5%.

Na comparação anual, o avanço chegou a 4,8% impulsionado pelo efeito calendário. No ano, a produção acumula alta de 3,3% e nos últimos 12 meses, de 2,6%.

Segundo o IBGE, o aumento no ritmo de produção entre abril e maio atingiu 13 das 23 atividades. Entre os maiores destaques positivos estão veículos automotores (6,2%), alimentos (2,5%) e máquinas e equipamentos (3,1%). Por outro lado, as pressões negativas ficaram com material eletrônico e equipamentos de comunicações (-7,9%) e outros químicos (-2,7%).

O setor de bens intermediários sustentou o maior ritmo de crescimento (1,9%), seguido pelo segmento de bens de capital, que teve avanço de 1,8% frente a abril. A produção de bens de consumo semi e não duráveis teve ligeira alta de 0,4%. Já os bens de consumo duráveis, após crescimento de 1,6% em abril, registraram queda de 0,3% em maio.

Com um dia útil a mais em maio deste ano, a produção industrial cresceu 4,8% na comparação anual, o que se refletiu na alta em 23 das 27 atividades pesquisadas.

Dentre as indústrias com aumento de produção, os maiores impactos são de: veículos automotores, alimentos, máquinas para escritório e equipamentos de informática e a indústria extrativa.

Entre as categorias de uso, o setor de bens de consumo duráveis obteve a taxa mais elevada (8,1%), apoiado no aumento da produção de automóveis e eletrodomésticos. No entanto, segundo o IBGE, esse resultado poderia ser ainda mais elevado se o segmento não tivesse sofrido o impacto da queda na produção de telefones celulares (-17,4%).

A produção de bens de bens de capital superou em 5,9% a de maio do ano passado, impulsionada pelos resultados positivos nos bens de capital para energia elétrica, para construção, para transporte e bens de capital para uso misto.

A produção de bens intermediários cresceu 4,0%. Os destaques foram insumos industriais elaborados, peças e acessórios para transporte industrial, insumos industriais básicos, alimentos e bebidas elaborados para indústria e combustíveis e lubrificantes elaborados.





Fonte: Folha Onlaine

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