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Economia
Quinta - 06 de Julho de 2006 às 09:43

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Um novo projeto desenvolvido em Mato Grosso é destaque em todo o país. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT) em parceria com a empresa varzea-grandense, Cerâmica Lavaqui e o Senai Nacional, fez uma demonstração hoje (05.07) do ‘Projeto de Esmaltação Eletrostática’, que utiliza tinta em pó de polietileno em blocos cerâmicos vermelhos (tijolos) de face lisa.

“O processo da esmaltação já é utilizado em telhas, mas em tijolos é a primeira vez no país. Mato Grosso é pioneiro nesta inovação”, informa o técnico responsável pelo Laboratório de Tecnologia da Cerâmica e da Construção Civil do Senai-MT, Edvaldo Costa Maia. O sistema é um dos mais modernos e avançados revestimentos para peças que necessitam alta proteção e alto nível de acabamento, tanto para fins decorativos quanto para funcionais.

O departamento nacional (DN) do Senai disponibilizou recursos financeiros para a compra do equipamento, e o Senai-MT realizou o processo na empresa, que foi parceira na concretização. O projeto foi desenvolvido em atendimento ao ‘Edital Senai – Inovação 2005’, que visa fomentar projetos em desenvolvimento experimental e/ou pesquisa aplicada, com ênfase em Inovação Tecnológica. Para o gerente da Unidade Estratégica de Tecnologia (Unitec) do DN do Senai, Orlando Clapp, a ação só possível graças a aplicação e a competência da equipe do Senai de Mato Grosso. “Recebemos projetos de todos os Estados do país e apenas sete foram selecionados. Isso demonstra a qualidade do trabalho”, avalia.

Empresário do ramo ceramista há 10 anos, o proprietário da Cerâmica Lavaqui, José Lavaqui Sobrinho, está satisfeito em ser o primeiro a desenvolver o processo no Brasil. “Já realizamos vários testes com as cores nos blocos cerâmicos e dentro de 20 dias vamos iniciar a comercialização do novo produto. Agradeço ao Senai por acreditar e apoiar o projeto. Estamos mudando o conceito do setor ceramista do Estado”, disse.

Entre diversas vantagens da ‘esmaltação eletrostática’, destacam-se a durabilidade, facilidade e rapidez na troca das cores, baixo consumo de ar nas estufas (economia de energia), alto rendimento e baixa agressividade ao meio ambiente e ao ser humano. Além disso, com o novo processo, o produto terá maior valor agregado. De acordo com o proprietário da Cerâmica, o valor poderá chegar a 50%. “Atualmente, o milheiro de tijolos custa em torno de cerca de R$ 350,00. Com a esmaltação poderemos comercializá-lo por R$ 500,00”, informa ele.





Fonte: 24 Horas News

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