82% do empresariado de MT prevêem economia estável
Os indicadores positivos no campo da macroeconomia fazem com que a crença no crescimento econômico no segundo semestre no Estado seja inferior ao do país. Enquanto 61%, o equivalente a 244 empresários, acreditam no crescimento da economia nacional, a expectativa positiva é de 58% sobre a economia regional.
O presidente da Fecomércio, Pedro Nadaf, avalia que a leitura otimista ante os indicadores da inflação, superávit primário e Produto Interno Bruto (PIB) faz com que a rejeição ao governo Lula não se acirre ainda mais entre o empresariado local.
Entre as 400 empresas do comércio e serviços pesquisadas, 35% consideram o governo federal ruim, rejeição 6 vezes maior que a registrada no quesito governo estadual, com índice de 5%. A mesma disparidade é verificada no conceito ótimo: enquanto 15% consideram o desempenho do governo Blairo Maggi ótimo, apenas 2% concedem a mesma avaliação ao governo federal.
No campo da macroeconomia 46% dos entrevistados se mostram convictos na contenção da inflação em até 3% no ano. Outros 42% apostam numa taxa entre 3,1% e 6% para 2006. O posicionamento é totalmente contrário ao quadro da pesquisa no primeiro semestre de 2003, quando apenas 5% previam a inflação de até 3%. "O que mais se destaca nesta rodada da pesquisa é que o empresário está mais otimista para enfrentar a crise. A classe de um modo geral está com mais expectativas positivas".
A pesquisa de amostragem foi realizada de 5 a 14 de junho. Foram entrevistados empresários dos municípios de Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Canarana, Cuiabá, Diamantino, Nortelândia, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Várzea Grande.
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