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Cidades/Geral
Quinta - 06 de Julho de 2006 às 07:52
Por: Andréa Fontes

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Um acordo para redução de pena está sendo articulado por Luiz Antônio Trevisan, um dos sócios da empresa Planam, como forma de contar à justiça todo o esquema deflagrado na operação "Sanguessuga". Ele presta depoimento ao juiz Jeferson Schneider desde segunda-feira e não há previsão para o encerramento. O acordo, que tenta o réu, seria em benefício de toda a família, que teve seis pessoas presas no início da operação e, destas, três ainda continuam presas.

Ontem, o ex-advogado da família, Eduardo Mahon, afirmou que deixou o caso depois de ter a procuração cassada na audiência em que o juiz começou ouvir o réu. Na ocasião, Luiz Antônio já estava acompanhado da advogada Laura Gisele Spínola e, apesar de cassar a procuração de Mahon na sua defesa, o advogado continuava constituído para defender os outros cinco membros da família acusados de participação no esquema. Segundo Mahon, Luiz Antônio teria "mencionado" a ele possibilidade de fazer um acordo com o Ministério Público Federal. Como resposta, teria ouvido que a decisão era dele. "Houve audiência sem meu conhecimento, com outro advogado, sem minha notificação prévia. Ele descumpriu a orientação de que daria depoimento quando eu chegasse de Brasília com o resultado do STF (Supremo Tribunal Federal) que ia mostrar o futuro (das investigações)", disse Mahon.

O advogado, que na terça-feira emitiu nota afirmando que tinha abandonado o caso por não ser "menino de recados para políticos e julgadores" não quis comentar mais sobre o caso. Disse que não sabe o que Luiz Antônio está dizendo para a justiça. O empresário começou seu depoimento quando Mahon ainda estava em Brasília, protocolando recursos no Tribunal Regional Federal, 1ª Região, e no STF.

A advogada Laura Spínola disse ontem que, por enquanto, não há nada firmado com a justiça.

Patrimônio - Mahon afirmou que o patrimônio da família Trevisan-Vedoin não voltará a ser o mesmo. Todos os bens da família foram sequestrados na operação. Segundo Eduardo, as dívidas trabalhistas são grandes.





Fonte: A Gazeta

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