Ação contra pornografia infantil detém 42 pessoas
A operação "Voyeur" começou há sete meses com a denúncia de uma jovem de 17 anos feita na região nordeste de Navarra. A jovem contou que algumas fotografias suas, nas quais aparecia nua ou parcialmente nua aos 13 anos, estavam na rede.
Segundo seu testemunho, ela enviou essas fotos, feitas por ela mesma com uma câmara digital em seu quarto, via internet para um jovem de sua cidade, menor de idade na época, a pedido dele. O rapaz foi imputado na operação.
A denúncia facilitou a inclusão dos dados no arquivo da Interpol, o que permitirá a localização e destruição de todas as fotografias relacionadas a este caso que estejam na internet.
Ao detectar 27 arquivos fotográficos - sendo 25 da denunciante - de um grupo de internautas de Espanha e Andorra, a Guarda Civil começou a executar as detenções. Esse grupo formava uma rede de distribuição, publicação e intercâmbio de fotografias de pornografia infantil.
Segundo a Guarda Civil, os arquivos, com títulos de filmes infantis conhecidos, eram acessados através de sites de busca específicos nos quais cada usuário tinha um nome e uma senha.
Durante a investigação, da qual participaram mais de 360 agentes, os números de telefone usados para efetuar as conexões de internet e, assim, divulgar e trocar as fotografias foram identificados.
Empresários, analistas de sistemas, médicos e funcionários públicos estão entre os detidos e envolvidos na operação, que é extensiva a todo o território espanhol.
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