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Cidades/Geral
Quarta - 05 de Julho de 2006 às 15:16
Por: João Carlos de Queiroz

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Com o tema ‘As Estratégias Organizacionais’, o presidente da FACMAT – Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso e Fecomércio, Pedro Nadaf, abrirá oficialmente às 8h30, em Barra do Garças, nesta sexta-feira (07), o ciclo de palestras do ‘Workshop Comércio Exterior e Políticas de Desenvolvimento Econômico’.

As atividades ocorrem no Anfiteatro Fernando Peres de Farias na Prefeitura de Barra do Garças. Com a presença de autoridades públicas e privadas, além de representantes da classe empresarial e estudantes da área econômica.

Vivaldo Lopes, consultor da Fundação Getúlio Vargas, palestra sobre a ‘Perspectiva da Economia do Estado de Mato Grosso’. Na seqüência, Vítor Galesso, professor da Universidade de Cuiabá, UNIC, discorre sobre ‘Prática de Comércio Exterior’. Outro palestrante, Antônio Maurílio Galesso, pós-graduado em Comércio Exterior e Gestor de Comércio Exterior da Secretaria de Indústria Comércio Exterior, fala sobre ‘O Potencial de Mercado de Mato Grosso com Países Andinos’. Carlos Roberto Vieira, gerente de Planejamento Estratégico da MT Fomento, discorrerá sobre ‘Linhas de Crédito MT Fomento’.

Os workshops decorrem de parcerias oficializadas entre governo e parceiros, públicos e privados.

Segundo o professor/economista Vivaldo Lopes, “a idéia é fechar praticamente todos os pólos cruciais do Estado, estabelecendo-se paradigmas receptivos ao estabelecimento de novos empreendimentos no território, que a cada dia sinaliza fronteiras promissoras de desenvolvimento, a despeito das crises eventuais de mercado”. Ele acrescenta que “são barreiras perfeitamente superáveis mediante o emprego de políticas que possam ser adequadamente adotadas pelos governantes”.

Lopes exemplifica dizendo que essas crises se constituem, na verdade, de ‘meros desafios a serem transpostos’. “O pensamento ideal começa justamente por aí: não se curvar submisso às imposições que tentam atravancar qualquer projeto empreendedor que foi concebido ou tão somente delineado em bases concretas e com excelentes perspectivas de acerto”.

Valendo-se da sua experiência de economista, o professor Vivaldo Lopes ainda observa que é preciso que qualquer empreendimento, simples ou de caráter complexo, estruturalmente gigantesco, tenha uma conotação explícita de otimismo desde suas raízes. “É um dos fatores essenciais para o sucesso das empreitadas que muitos se propõem a realizar e que surgem no mercado competitivo, aqui e no mercado exterior”.

O mercado mato-grossense começa a ser hoje um dos moldes referenciais para se apostar com segurança em investimentos que possibilitem a consolidação de metas voltadas a um intercâmbio dos nossos produtos no mercado internacional. “Mato Grosso é um dos Estados que se mantém forte graças, também, à exploração agropecuária, superando as eventuais crises no segmento, o que poderia ser um fator desanimador para novos empreendimentos. Mas não é o que acontece, na prática”.

Conforme o economista, o desafio de transpor barreiras termina sendo o principal impulso para que novas idéias se fixem no cenário dos investimentos tradicionais, facultando avanços até então impensados ao comodismo de mercado que vinha – ou ainda vem - sendo adotado por alguns grupos empreendedores. “Ou nem podemos chamá-los assim, pois não se concebe recuos ou estagnação de projetos diante da oferta ilimitada de ousadia que qualquer segmento comercial normalmente dispõe àqueles com vontade de investir e se superar”.

Lopes aconselha para que as situações de peso crítico sejam assim confrontadas com uma linha de ações que terminará infalivelmente debilitando e neutralizando o eixo desagregador de novos empreendimentos. Este é um posicionamento que tem sido enfatizado nas palestras, de uma forma em geral.

“Fazemos uma espécie de radiografia contextual sobre o Estado, centrada ainda nas perspectivas de âmbito regional e os respectivos reflexos das ações desencadeadas País afora”.

Também enfatizou a necessidade de que Mato Grosso ‘mostre a sua cara e sua marca abertamente, “sem se inibir perante os avanços conquistados lá fora”. Vivaldo Lopes entende que o Estado tem emitido sinalizações favoráveis às demandas detectadas pelos que almejam sair de um ‘lugar comum’ e se posicionar entre aqueles que conquistam espaços destacados e graduados no segmento comercial.





Fonte: Da Assessoria

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