OAB/MT designa advogado para acompanhar o caso Paes de Barros Jr.
Paes de Barros ainda não entrou em contato com a OAB/MT após cancelar a entrevista coletiva marcada para ontem – sob a alegação de estar sob efeitos de medicação. Ele iria prestar esclarecimentos sobre o caso da morte de sua ex-mulher, de infecção generalizada causada pelos procedimentos abortivos.
Segundo a assessoria da OAB, o pedido de cópia do inquérito e a designação de um advogado sãos procedimentos comuns da Ordem - exceto em casos de crimes hediondos.
Segundo o irmão de Idivalnete, Edmilson Castilho Leme, os médicos retiraram o feto no hospital. Quando o quadro de saúde da servidora piorou, com hemorragia, ela teve o útero retirado, mas não resistiu. O médico que a atendeu disse que o útero estava com várias perfurações e que o feto havia morrido há dois dias.
Se o envolvimento de Paes de Barros for confirmado, ele pode ser indiciado pelo crime de provocação de aborto, artigo 125 do Código Penal, e condenado até oito anos de prisão. O caso foi transferido para o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisc) e chegou às mãos da delegada Ana Paula Faria Campos nesta manhã. Ela afirmou que na sexta-feira terá uma posição sobre o caso.
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