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Agronegócios
Quarta - 05 de Julho de 2006 às 12:29

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Essa nova exigência faz parte do pacote de medidas que o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Iagro (Agência de Vigilância Vegetal e Animal) preparam para reconquistar o status sanitário do Estado e retomar o mercado perdido após o surgimento da Aftosa. “O novo sistema será apresentado à missão da União Européia – que começa a visitar a Brasil a partir de hoje - e mostrará que temos programas para fazer frente a este problema sanitário, usando uma das alternativas mais modernas que é o chip eletrônico. Assim, vamos atuar com tudo que existe de mais moderna para garantir a sanidade de nossos produtos”, declarou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Marcio Antônio Portocarrero. Segundo Portocarrero, o sistema que será implantado no Estado e que foi desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte, também fará parte do novo Sisbov, e recebeu aval positivo da Confederação Nacional da Agricultura (CNA). “O pessoal da Embrapa Gado de Corte esteve no Ministério e demonstrou a segurança da tecnologia desenvolvida e de que está consolidada, e verificamos que atende a nossa exigência de oferecer ao mercado e proporcionar para o criador uma ferramenta que dará maior controle. Por isso vamos exigir o chip eletrônico no novo Sisbov”, ressalta, acrescentando que as novas regras devem passar pela câmara setorial da cadeia produtiva da carne esta semana, em Brasília. Outro ponto destacado por Portocarrero é que o programa continua não sendo obrigatório para o pecuarista, desde que ele não queira exportar para os países que exigem sistema de rastreamento, e no caso do chip, apenas as propriedades com mais de mil hectares deverão usar o aparelho eletrônico.

“O produtor que tem rebanho com mais de mil cabeças terá que usar o chip eletrônico e o brinco visual, no entanto, o sistema de chip só será obrigatório para os países que exigirem rastreabilidade, e para os pecuaristas interessados neste mercado, mas para os demais países o produtor não será obrigado a usar o sistema”, explica.

No caso da rastreabilidade com o chip no Estado, o secretário do Mapa informa que foi uma iniciativa do Iagro e que contará com recursos do Ministério do Trabalho na sua execução, através do FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador). Quanto aos conceitos do sistema, serão os mesmo do Sisbov, a propriedade terá que se cadastrar.

“O cadastramento será por propriedades e dentro não poderá ter animais não identificados, de mamando a caducando, mas para os países que não exigem rastreabilidade, vamos liberar”, disse Portocarrero.





Fonte: Folha Onlaine

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