Pesquisador da Embrapa participa da CST do Pantanal
Participam da CST do Pantanal, representantes da Universidade Federal de Mato Grosso, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e da Comissão de Meio Ambiente da seccional mato-grossense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MT). Esta Câmara, criada a pedido do presidente da Assembléia, deputado Silval Barbosa (PMDB), tem como objetivo discutir uma política de gestão do Pantanal. Mas os estudos vão além da planície alagada, envolvendo também a bacia do Alto Paraguai e o planalto.
De acordo com Paulo Moura, é impossível discutir o Pantanal sem tratar do seu entorno, pois todas as ações desenvolvidas ao redor afetam direta ou indiretamente o bioma. E o Pantanal ainda não tem uma legislação específica, como existe para o Cerrado e a Floresta.
A relatora da CST, Gina Valmórbida, ressalta que durante as seis reuniões anteriores da Câmara conseguiu se juntar uma quantidade considerável de informações e documentação sobre o Pantanal que agora precisa ser analisada criteriosamente.
Ao final, a CST fará sugestões e apontará caminhos que serão utilizados pelos legisladores na formação das leis que estabelecerão a política de desenvolvimento sustentável do Pantanal. O próprio Silval Barbosa já tem uma minuta de lei nesse sentido, que deve ser enriquecida com o trabalho da CST.
Para Paulo Moura, presidente da CST, a Câmara é importante porque chama a sociedade para o diálogo e aproxima a comunidade científica, reunindo todos em um amplo foro de discussão.
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