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Nacional
Quarta - 05 de Julho de 2006 às 09:28

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Escutas telefônicas feitas pela Polícia Civil de São Paulo, autorizadas pela Justiça, apontam que pelo menos cinco agentes penitenciários estão ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que desde 12 de maio promove uma série de atentados contra as forças de segurança do Estado.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a investigação sigilosa, conduzida pelo Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic) e pelo Ministério Público, constatou nos grampos que esses agentes negociam facilitação de fugas em troca de dinheiro.

Colegas

A polícia também investiga se esses mesmos agentes estão envolvidos de algum modo com a morte de colegas a mando do PCC. Desde o início do ano, 12 foram mortos, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Em todo o ano passado, dois foram mortos. Por conta dessas mortes de agentes, os funcionários de cadeias iniciaram uma série de paralisações.

De acordo com informações do Deic, os cinco agentes ainda não foram presos porque a polícia pretende ampliar a investigação para chegar aos "cabeças" do esquema. Além desses flagrados no grampo, mais agentes são investigados.

A CPI do Tráfico de Armas investiga a possibilidade de líderes do PCC terem comprado gabaritos de concursos públicos para infiltrar pessoas em órgãos estatais de São Paulo.





Fonte: Terra

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