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Internacional
Quarta - 05 de Julho de 2006 às 04:30

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O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, vai se reunir hoje com o Gabinete para Assuntos de Segurança após o ataque palestino de ontem, com um novo foguete Qassam de duas fases, contra a cidade de Ashkelon, às margens do Mediterrâneo.

O foguete foi disparado do local onde até quase um ano atrás ficavam os assentamentos israelenses do norte da faixa de Gaza, e caiu na escola Ronson.

O foguete não causou baixas, pois os estudantes estão de férias.

Fabricado em oficinas palestinas de Gaza, ele conta com dois pequenos motores que o levam a uma distância de pelo menos 12 quilômetros, segundo fontes militares.

"É um grande salto na guerra do terrorismo, cuja responsabilidade é do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas)", afirmou Olmert ao comentar o impacto a Ashkelon, um balneário de 120 mil habitantes, entre a Faixa de Gaza e Tel Aviv.

O ministro da Defesa israelense, Amir Peretz, mandou intensificar as operações militares da operação Chuvas de Verão, a fim de impedir que os milicianos palestinos se aproximem do norte da faixa de Gaza, de onde costumam disparar foguetes artesanais contra Israel.

"Foi um ataque contra civis no território soberano de Israel, e terá sérias conseqüências", destacou o primeiro-ministro Olmert. Em resposta, a aviação israelense bombardeou o Ministério do Interior palestino, deixando três feridos, segundo fontes palestinas.

Além disso, a Força Aérea israelense atacou uma escola palestina no norte da Faixa de Gaza, sem causar vítimas. Segundo fontes militares, o prédio também servia como sede para milicianos fundamentalistas do Hamas.

O foguete Qassam melhorado que atingiu Ashkelon deixa em alerta dezenas de localidades israelenses situadas num raio de 12 quilômetros ao redor de Gaza. Para alguns analistas, o ataque obrigará o Governo a estabelecer uma "zona de segurança" no norte do território palestino.

Olmert e Peretz garantem que "Israel não tem intenção de voltar à Faixa de Gaza" com a operação Chuvas de Verão, iniciada há oito dias para resgatar ao soldado Gilad Shalit, seqüestrado por milicianos palestinos.





Fonte: EFE

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