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Saúde
Quarta - 05 de Julho de 2006 às 04:15

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Mais de um mês após a inauguração oficial da maternidade do Hospital Universitário Pedro Ernesto, localizado em Vila Isabel, na zona norte da capital fluminense, a unidade permanece fechada. A comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) visitou ontem o maior núcleo do Estado para gravidez de alto risco e constatou que os 101 leitos estão vazios.

Cerca de 500 profissionais (que haviam realizado concurso para preencher as 516 vagas da maternidade) foram contratados como prestadores de serviço no início de maio. Segundo a direção do hospital, vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), os funcionários estariam em treinamento até a abertura da maternidade, recebendo a metade do salário de concursados normais.

Vistoria O presidente da comissão de saúde que vistoriou a unidade, o deputado Paulo Pinheiro (PPS), enviou ontem uma representação ao Ministério Público para pedir esclarecimentos sobre a contratação dos profissionais. "Queremos saber até quando isso vai durar", disse ele.

Em resposta às acusações do deputado, o diretor do hospital, Carlos Eduardo Coelho, disse que até amanhã 20 leitos maternos, oito de UTIs neonatais e os leitos de alojamento conjunto começarão a funcionar.

Cerca de 20 gestantes que já estão internadas no Pedro Ernesto serão transferidas. Segundo ele, o pleno funcionamento da unidade só depende da extensão do credenciamento dos leitos concedidos ao SUS pelo Ministério da Saúde.

Ele afirma que as constantes vistorias da comissão de saúde atrapalham o funcionamento do hospital, já que equipes precisam ser enviadas para receber a comissão, além de precisar dar esclarecimentos sobre os fatos em questão. "Assim, não consigo trabalhar".





Fonte: O Dia

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