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Nacional
Terça - 04 de Julho de 2006 às 13:27

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Os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pressionam e ameaçam nova greve se a reivindicação por um plano de carreira não for atendida. A proposta custaria, de acordo com os servidores, cerca de R$ 2,5 bilhões por ano e deveria ter sido concluída na última sexta-feira, mas o governo pediu mais um mês de prazo e os servidores concordaram.

No entanto, os representes da categoria afirmam que, se neste período, o Ministério da Previdência não apresentar a proposta, os servidores vão parar a partir de 8 de agosto. O Ministério da Previdência disse que ainda em julho apresentará o plano com as reivindicações dos servidores.

O diretor do CNTSS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social), Pedro Totti, disse que o governo concordou com alguns pontos mas outros ainda são temas de debates. Se todas as propostas forem atendidas, Totti estima que o impacto no Orçamento será de cerca de R$ 2,5 bilhões por ano, envolvendo também algumas carreiras dos ministérios do Trabalho e Saúde.

No mês passado, os servidores realizaram uma greve de três dias pedindo o mesmo plano de carreira. A paralisação, segundo a CNTSS, teve a adesão de 65% dos funcionários em 19 Estados, além de Brasília.

O principal ponto de divergência é a incorporação de gratificação por desempenho ao salário. Os servidores também querem que o critério seja todo coletivo. Atualmente uma parte depende de avaliação individual.

"É um critério subjetivo, depende da avaliação da chefia e nem sempre o julgamento é justo. Se o critério for todo coletivo, será mais justo com o servidor. Além disso, queremos investimentos na área para podermos oferecer um trabalho de melhor qualidade", disse Totti.

Outro ponto sem acordo trata da jornada de trabalho. Sindicato e governo já se entenderam em relação à jornada de trabalho de 30 horas semanais dos funcionários que trabalham no atendimento das agências. No entanto, o governo que aumentar para 40 horas semanais a jornada de quem trabalha nas áreas administrativas e o sindicato não concorda.

Os servidores também querem a reordenação das categorias. Atualmente, há os níveis auxiliar, médio e superior. Os servidores querem o fim da primeira categoria e a divisão das outras duas por nível de escolaridade. Os servidores afirmam que a reorganização da carreira apenas terá efeito nos salários a partir de 2007.





Fonte: 24Horas News

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