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Após eliminação, produto verde-amarelo encalha à espera do Pan e de 2010
Segundo comerciantes ouvidos pela Folha, a euforia no início do Mundial chegou a pegar fornecedores desprevenidos. "Meu setor estava preparado, mas houve problemas com cornetas e bandeiras", disse Jaime Fridman, gerente de loja de fantasias.
Lojistas que fizeram estoques depois do pico de movimento --e esperavam mais vitórias da seleção-- tiveram sobras. "Ficamos com 3.000 cornetas, mas tem gente que ficou com 20 mil", especulou Nice Tabosa, gerente de loja.
"A sorte é que são produtos de valor agregado baixo", disse Miguel Giorgi Jr., presidente da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências. Para ele, o movimento na região no início de junho foi semelhante ao do Dia da Criança. Como o valor agregado dos produtos é mais baixo, o faturamento subiu menos, "só 8% a 10%".
Gustavo Dedivitis, presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Produtos Populares, estimou que 2 milhões dos cerca de 5 milhões de produtos importados relacionados à Copa não tenham sido vendidos. Mesmo assim, declarou-se satisfeito com o crescimento, em junho, de cerca de 12% nas vendas de importados populares em relação ao mesmo período do ano passado.
Os lojistas ontem não falavam em liquidação, mas em aguardar para vender os produtos em eventos como o Sete de Setembro ou o Pan de 2007. Alguns os embalavam com o objetivo de vender só na Copa de 2010.
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