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Internacional
Terça - 04 de Julho de 2006 às 05:43

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A informação foi dada pelo porta-voz israelense Avi Pazner nesta terça-feira ao canal de notícias francês LCI: "Nós sabemos que, até agora, Gilad Shalit está vivo. Sabemos que ele está ferido e que foi atendido por um médico palestino alguns dias atrás."

Abu Muthanna, um porta-voz do Exército do Islã, a menor das facções que dizem ter capturado o soldado, também afirmou que eles não matariam Shalit: "Nossos valores islâmicos nos dizem para tratar os prisioneiros de forma justa e com respeito e não para matá-los."

Muthanna afirmou ainda que a partir de agora não haveria mais negociações ou informações sobre o estado de saúde do soldado. Sem mudanças

O Exército do Islã, juntamento com o braço armado do Hamas e o Comitê de Resistência Popular, deu um ultimato com prazo para 6h da manhã desta terça-feira (0 hora em Brasília). Os grupos militantes exigiram que Israel atendesse às exigências de libertar mulheres e jovens palestinos detidos em seu território, além de outros mil prisioneiros, ou enfrentassem as conseqüências.

Os militantes também pediam o fim das operações militares de Israel na Faixa de Gaza, que começaram dias depois que o soldado foi capturado.

O governo israelense já havia dito que não negociaria com os ativistas palestinos e afirmou que nada mudou com o fim do ultimato.

Horas antes do fim do prazo dado pelos militantes, o ministro da Justiça israelense, Haim Ramon, disse que Israel responderia de forma severa se o soldado Gilad Shalit fosse ferido.

"Se eles machucarem o soldado, nossas operações serão muito, muito piores", disse Ramon ao Canal 2 de Israel.

"O céu cairá sobre as cabeças deles se eles ousarem ferir Shalit", afirmou. Ataques aéreos

As forças israelenses realizaram bombardeios aéreos na Faixa de Gaza, durante a madrugada de terça-feira, matando um palestino e ferindo outro, no norte da Faixa de Gaza.

Segundo o Exército israelense, o homem atingido estava tentando colocar explosivos na área.

Aviões israelenses também atacaram um prédio da Universidade Islâmica, na Cidade de Gaza.

Militares israelenses dizem que o local era utilizado por "grupos militantes para planejar ataques e treinar terroristas".





Fonte: BBC Brasil

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