Soldado seqüestrado está vivo, segundo Governo israelense

O porta-voz do Governo israelense, Avi Pazner, afirmou hoje que Gilad Shalit, o soldado seqüestrado por milicianos palestinos no último dia 25, está vivo.

"Sabemos que, até agora, Gilad Shalit está vivo. Sabemos que está ferido e um médico palestino o visitou há poucos dias", disse Pazner à televisão francesa LCI, horas depois do fim do prazo dado pelos seqüestradores para a libertação de presos palestinos em troca do soldado.

O porta-voz governamental explicou que Israel dispõe de "informações seguras". "No momento em que falo, está vivo", disse.

Um porta-voz do Exército Islâmico, um dos grupos que mantêm Shalid em cativeiro, afirmou hoje em Gaza que os seqüestradores não vão mais divulgar informações sobre o militar.

O Islã "nos manda respeitar, e não matar os prisioneiros", disse o porta-voz.

Os seqüestradores exigem a libertação de 1.300 prisioneiros palestinos reclusos em Israel, entre eles mulheres e menores de 18 anos. O prazo terminou hoje, às 6h (0h de Brasília).

O ministro de Relações Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy, afirmou hoje à LCI, que exigiu a libertação "incondicional" do soldado.

"O que vivemos é uma espiral da violência" e "uma guerra", disse Douste-Blazy ao comentar a situação nos territórios palestinos. Para ele, a única forma de sair da crise é com uma "solução política".