Índios mantêm seis funcionários da Funasa reféns no Pará
Uma equipe formada por representantes da Funasa, da Funai (Fundação Nacional do Índio) e do Ministério Público Estadual vai até o local nesta segunda-feira negociar a liberação dos funcionários.
Os índios reivindicam o repasse das parcelas do convênio firmado entre a Funasa e a Agitargma (Associação do Grupo Indígena Tembé do Alto Rio Guamá).
Em nota divulgada à imprensa, a fundação explicou que está impedida de repassar a quarta parcela do convênio, no valor de R$ 77.132,30, devido à falta de prestação de contas da Agitargma. Outras duas parcelas atrasadas (quinta e sexta) só poderão ser liberadas a partir da aprovação da prestação de contas da parcela anterior.
Segundo a fundação, a prestação de contas da Agitargma só foi apresentada na última terça-feira e está sendo analisada pelo setor de convênios da Funasa em Brasília. Assim que for aprovada, a quarta parcela poderá ser paga.
Uma força-tarefa foi montada para agilizar a análise da prestação de contas e retomar a normalidade dos serviços.
Na nota, a assessoria da Funasa ressalta que os funcionários mantidos reféns na aldeia fazem contato periódico com a sede da fundação em Belém e não correm perigo.
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