Cafu defende seleção brasileira na chegada a São Paulo
"Apesar de não termos trazido o título, esta seleção ficou marcada positivamente como a de 82, embora não tenhamos jogado tão bem", disse.
Além de Cafu, também desembarcaram em São Paulo os jogadores Cris, Mineiro, Robinho, Cicinho, Ricardinho, Gilberto Silva, Luisão, Fred e Rogério Ceni, enquanto Gilberto e parte da comissão técnica seguiram viagem rumo ao Rio de Janeiro e outros decidiram permanecer na Europa.
O lateral-direito disse ainda que "não faltou vontade" dos jogadores contra a França. "Perdemos porque não soubemos reagir após sofrer o gol (da França), não tivemos força", disse o lateral-direito.
"A lição que fica é que nem sempre vence o melhor. Éramos considerados os melhores e todos esperavam que déssemos espetáculo, mas outras seleções nos surpreenderam", disse Cafu, de 36 anos e um dos mais criticados pela imprensa por seu desempenho na Copa e, especialmente, no jogo contra a França.
Em contraste com a multidão que recebeu a delegação na conquista do penta, há quatro anos, apenas um pequeno grupo esteve no aeroporto para protestar.
Em meio a gritos de "velho", Cafu reiterou que, aos 36 anos, ainda pode atuar pela seleção.
"Esta Copa mostrou que os veteranos podem jogar", disse o jogador, que não mostrou o vigor físico de outras vezes durante a competição e foi superado com facilidade pelos adversários.
Cafu, que não esconde seu desejo de jogar também o Mundial de 2010 - quando teria 40 anos -, afirmou que a renovação da seleção brasileira depende da CBF e do próximo treinador, já que ninguém dúvida que Carlos Alberto Parreira será demitido ou renunciará ao cargo em questão de dias.
"O próximo treinador terá o direito de renovar ou contar com os veteranos", ressaltou Cafu.
Por sua vez, o zagueiro Cris, que não chegou a jogar no Mundial, afirmou que a eliminação na Alemanha deve servir como experiência para a próxima Copa.
"A pressão agora é normal para quem possuía os melhores jogadores do mundo e não venceu", afirmou.
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