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Haniyeh reorganiza Governo da ANP com personalidades de Gaza
O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Ismael Haniyeh, reorganizou seu Conselho de Governo e substituiu oito de seus ministros detidos na semana passada pelo Exército israelense na Cisjordânia e em Jerusalém.
A reorganização foi feita no domingo, informaram hoje fontes do Governo em Gaza, onde moram os ministros suplentes.
O Exército israelense deteve 87 personalidades do movimento islâmico Hamas, entre elas oito ministros, 23 deputados e dois prefeitos, os das cidades de Jenin e Kalkilia.
A principal figura do Governo na Cisjordânia é o vice-primeiro-ministro palestino, Nasser e-Din Sha''er, a quem também se dava por detido.
Sha''er continuava trabalhando hoje em seu escritório da cidade cisjordaniana de Ramala, mas não atendia às ligações telefônicas.
O ministro dos Transportes da ANP, Ziyad Zaza, assumiu as pastas de Governos Municipais e de Trabalho; o titular do Ministério para Assuntos dos Refugiados, Atef Odwan, também é agora ministro para Assuntos de Prisioneiros, e os de Jerusalém.
O titular da Saúde, Basim Naeem, assumiu o Ministério de Bem-estar Social, e o titular de Informação, Youssef Rezqa, assumiu as pastas de Finanças e de Assuntos do Patrimônio Islâmico. O titular de Economia, Ala el-Deen al-Araj, ficou à frente do Ministério do Planejamento.
Os ministros estão desempenhando suas tarefas fora de seus escritórios por medo de serem vítimas de ataques das Forças Armadas de Israel, disseram fontes da segurança palestina.
A Força Aérea israelense destruiu no domingo o escritório do primeiro-ministro Haniyeh na Cidade de Gaza, parte da operação "Chuva de Verão" para resgatar o soldado israelense Gilad Shalit, capturado há oito dias por milicianos do Hamas e de outras facções palestinas, e desde então recluso em Gaza.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse que "acabou o baile de fantasias", e acrescentou que seu Governo não fará distinção entre "os terroristas de uniforme" e os "políticos de camisa e gravata".
Os ministros, legisladores e prefeitos palestinos detidos no campo militar de Ofer, na Cisjordânia, serão julgados em tribunais militares se houver provas indubitáveis de que estão envolvidos em ataques lançados por milicianos do Hamas contra alvos de Israel.
A ministra de Assuntos Exteriores israelense, Tzipi Livni, negou que os detidos foram capturados como reféns de troca para a libertação do soldado seqüestrado, que está em paradeiro desconhecido.
O Exército israelense deteve 87 personalidades do movimento islâmico Hamas, entre elas oito ministros, 23 deputados e dois prefeitos, os das cidades de Jenin e Kalkilia.
A principal figura do Governo na Cisjordânia é o vice-primeiro-ministro palestino, Nasser e-Din Sha''er, a quem também se dava por detido.
Sha''er continuava trabalhando hoje em seu escritório da cidade cisjordaniana de Ramala, mas não atendia às ligações telefônicas.
O ministro dos Transportes da ANP, Ziyad Zaza, assumiu as pastas de Governos Municipais e de Trabalho; o titular do Ministério para Assuntos dos Refugiados, Atef Odwan, também é agora ministro para Assuntos de Prisioneiros, e os de Jerusalém.
O titular da Saúde, Basim Naeem, assumiu o Ministério de Bem-estar Social, e o titular de Informação, Youssef Rezqa, assumiu as pastas de Finanças e de Assuntos do Patrimônio Islâmico. O titular de Economia, Ala el-Deen al-Araj, ficou à frente do Ministério do Planejamento.
Os ministros estão desempenhando suas tarefas fora de seus escritórios por medo de serem vítimas de ataques das Forças Armadas de Israel, disseram fontes da segurança palestina.
A Força Aérea israelense destruiu no domingo o escritório do primeiro-ministro Haniyeh na Cidade de Gaza, parte da operação "Chuva de Verão" para resgatar o soldado israelense Gilad Shalit, capturado há oito dias por milicianos do Hamas e de outras facções palestinas, e desde então recluso em Gaza.
O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, disse que "acabou o baile de fantasias", e acrescentou que seu Governo não fará distinção entre "os terroristas de uniforme" e os "políticos de camisa e gravata".
Os ministros, legisladores e prefeitos palestinos detidos no campo militar de Ofer, na Cisjordânia, serão julgados em tribunais militares se houver provas indubitáveis de que estão envolvidos em ataques lançados por milicianos do Hamas contra alvos de Israel.
A ministra de Assuntos Exteriores israelense, Tzipi Livni, negou que os detidos foram capturados como reféns de troca para a libertação do soldado seqüestrado, que está em paradeiro desconhecido.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291133/visualizar/
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