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Internacional
Domingo - 02 de Julho de 2006 às 10:35

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As facções palestinas que seqüestraram um soldado palestino e o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, rejeitaram o plano egípcio para resolver a crise provocada por este seqüestro.

"Os irmãos egípcios apresentaram um número de propostas para as facções da resistência, mas estas ofertas não responderam às exigências justas das facções", disse o ativista do Hamas Usama Muzini.

O Egito propõe que o Hamas liberte o soldado em troca de que Israel retire suas tropas de Gaza e liberte prisioneiros palestinos.

Os mediadores egípcios tinham concedido um prazo até segunda-feira à noite para que os palestinos respondessem a sua iniciativa.

Muzini reiterou que os seqüestradores do soldado Gilad Shalit pedem a libertação imediata de todos os menores de idade e mulheres em prisões israelenses e depois a libertação de outros mil, entre eles os que cumprem penas mais longas, os doentes e dirigentes de facções.

Além disso, exigem o fim de "todas as agressões que a máquina militar sionista comete contra nosso povo".

Segundo Muzini, os milicianos rejeitaram a proposta porque "não especificava o número, a categoria ou a data na qual os prisioneiros seriam colocados em liberdade" e, além disso, depende da boa vontade de Israel.

O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, expressou hoje sua rejeição ao plano egípcio ao afirmar que "Israel não negociará direta ou indiretamente sobre a libertação de prisioneiros", segundo a rádio pública israelense.





Fonte: EFE

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