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Esportes
Domingo - 02 de Julho de 2006 às 09:11

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Acompanhado pelo supervisor da seleção, Américo Faria, e pelo coordenador-técnico da equipe, Zagallo, o técnico Carlos Alberto Parreira afirmou, neste domingo, que o momento é triste mas não se deve exagerar na busca de culpados pela eliminação do Brasil da Copa da Alemanha. "Hoje é dia de lamber as feridas e pensar no que aconteceu, mas não de caça às bruxas".

O treinador acredita que a seleção brasileira vai ressurgir. "O futebol brasileiro vai voltar a ser forte, mas agora temos de pensar no futuro e projetar os próximos passos". Ele negou que tivesse se decepcionado com os jogadores, ressaltando que "o futebol não é individual". Para ele, não é hora de acusações a jogadores e comissão técnica, mas sim de se pensar no futuro.

Com relação a seu futuro na seleção, Parreira afirmou que somente vai tomar uma decisão depois de conversar com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, depois da volta da delegação ao Brasil. E fez questão de destacar que não sente pressão nem para permanecer no cargo e nem para sair.

O técnico não soube explicar a derrota. "Futebol não é uma ciência exata, e eu não consigo explicar exatamente o que aconteceu. Esperávamos um pouco mais do time, e acho que poderíamos ter jogado um pouco melhor".

Mas ele destacou o desempenho do adversário. "Um dos motivos, sem dúvida, foi a grande atuação da França. E a atuação de gala do Zidane, que talvez tenha feito sua melhor partida nos últimos oito anos".

Parreira disse que não tem arrependimentos, mas está triste, "porque não dei a alegria do título aos torcedor brasileiro. Nós estamos tão tristes quanto os torcedores, mas a vida continua". Sobre o futuro da seleção, ele disse que as discussões sobre renovação são naturais, mas fez questão de frisar que muitos jogadores da seleção atual poderão defender o Brasil na próxima Copa.

Com relação às seleções que continuam no Mundial, Parreira disse que são todas muito fortes e que o equilíbrio é grande. "Não dá para fazer prognóstico para o título".





Fonte: Agência Estado

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