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Fiscalização autua 400 infratores na Grande Capital
Cuiabá não aparece entre as capitais brasileiras mais barulhentas, mesmo assim este ano fiscais da prefeitura e policiais já flagraram e autuaram 400 infratores por poluição sonora, o que é crime ambiental. Isso significa um incremento de 40% em relação ao mesmo período do ano passado.
Para o secretário adjunto de Meio Ambiente, Gilson Nunes, este aumento se deve a um melhor ajuste da parceria. "Antes, quando os fiscais da prefeitura flagravam um infrator, tinham que chamar a polícia ambiental e ficar esperando até ela chegar. Agora ela está junto com a gente", explica Nunes.
Ainda assim o que há hoje é apenas uma equipe que corre atrás de todas as ocorrências registradas pelos telefones 3051-9110 (em horário comercial) e 9982-3210 (plantão).
Nunes admite que não consegue averiguar 100% das chamadas e tem atendido de 30 a 35% delas.
Além disso, informa ele, um dos dois decibelímetros (medidor de som) está estragado e terá que ser encaminhado para São Paulo, para conserto.
No entanto, se os fiscais chegam à ocorrência, além das autuações, têm autoridade para multar. A menor multa é de R$ 400. Em alguns casos é feita também a apreensão do aparelho gerador de som.
A equipe de combate à poluição sonora é formada por um grupo que varia entre de 7 e 10 integrantes, portanto não é pequena. Conforme Nunes, neste tipo de ação, não é bom ir alguém sozinho, porque sempre dá confusão.
"Chegamos quase sempre em locais de festa, onde tem muita garotada alcoolizada, que vai para o enfrentamento. Já houve casos assim".
O barulho é mais vetado em regiões residenciais. Durante o dia, das 7h às 19h, é permitido um teto de 55 decibéis. Se na área for mista, ou seja, tiver comércio e casas, ele pode subir até 65 decibéis. Se as indústrias forem maioria, vai a 70. O limite permitido cai à noite, das 19h às 22h, e um pouco mais de madrugada, das 22h ás 7h.
A poluição sonora é tão prejudicial quanto a da atmosfera. Em grandes centros, como o Rio de Janeiro - que está entre as 10 cidades mais barulhentas do mundo - há aparelhos medindo as duas coisas.
Ruídos demais não só provocam doenças auditivas, como também estresse, nervosismo, fobias, instabilidade emocional, perda de libido, dor de cabeça, hipertensão e mais uma lista longa de enfermidades.
Barulho é sintoma do mundo moderno, observa o otorrinolaringologista Anderson Botti. "Tornou-se rotina após o incremento da industrialização e agora a gente pensa que é normal, mas não é", avisa o médico.
Após um dia ensurdecedor, nada mais relaxante do que o sossego do dormitório. A não ser que o vizinho resolva infringir a lei do silêncio, dando uma festa fora de hora, aí adeus noite de sono.
Para o secretário adjunto de Meio Ambiente, Gilson Nunes, este aumento se deve a um melhor ajuste da parceria. "Antes, quando os fiscais da prefeitura flagravam um infrator, tinham que chamar a polícia ambiental e ficar esperando até ela chegar. Agora ela está junto com a gente", explica Nunes.
Ainda assim o que há hoje é apenas uma equipe que corre atrás de todas as ocorrências registradas pelos telefones 3051-9110 (em horário comercial) e 9982-3210 (plantão).
Nunes admite que não consegue averiguar 100% das chamadas e tem atendido de 30 a 35% delas.
Além disso, informa ele, um dos dois decibelímetros (medidor de som) está estragado e terá que ser encaminhado para São Paulo, para conserto.
No entanto, se os fiscais chegam à ocorrência, além das autuações, têm autoridade para multar. A menor multa é de R$ 400. Em alguns casos é feita também a apreensão do aparelho gerador de som.
A equipe de combate à poluição sonora é formada por um grupo que varia entre de 7 e 10 integrantes, portanto não é pequena. Conforme Nunes, neste tipo de ação, não é bom ir alguém sozinho, porque sempre dá confusão.
"Chegamos quase sempre em locais de festa, onde tem muita garotada alcoolizada, que vai para o enfrentamento. Já houve casos assim".
O barulho é mais vetado em regiões residenciais. Durante o dia, das 7h às 19h, é permitido um teto de 55 decibéis. Se na área for mista, ou seja, tiver comércio e casas, ele pode subir até 65 decibéis. Se as indústrias forem maioria, vai a 70. O limite permitido cai à noite, das 19h às 22h, e um pouco mais de madrugada, das 22h ás 7h.
A poluição sonora é tão prejudicial quanto a da atmosfera. Em grandes centros, como o Rio de Janeiro - que está entre as 10 cidades mais barulhentas do mundo - há aparelhos medindo as duas coisas.
Ruídos demais não só provocam doenças auditivas, como também estresse, nervosismo, fobias, instabilidade emocional, perda de libido, dor de cabeça, hipertensão e mais uma lista longa de enfermidades.
Barulho é sintoma do mundo moderno, observa o otorrinolaringologista Anderson Botti. "Tornou-se rotina após o incremento da industrialização e agora a gente pensa que é normal, mas não é", avisa o médico.
Após um dia ensurdecedor, nada mais relaxante do que o sossego do dormitório. A não ser que o vizinho resolva infringir a lei do silêncio, dando uma festa fora de hora, aí adeus noite de sono.
Fonte:
Da Redação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291299/visualizar/
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