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Preço de Gás em MT é o maior do país
A exemplo da gasolina, o preço médio do gás de cozinha, o GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) em Mato Grosso é o mais caro do país. De acordo com levantamento mensal divulgado pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), o produto apresenta valor médio de R$ 40,03 no Estado, acima até mesmo da média adotada em regiões mais distantes de Mato Grosso em relação aos grandes centros consumidores, como o Acre (R$ 36,30), Rondônia (R$ 32,59), Roraima (R$ 35,57) e Amapá (R$ 34,07).
Em relação ao estado do Amazonas, a diferença no preço médio chega a ser de R$ 9,20 (lá o gás custa R$ 30,83), e, em comparação com São Paulo, a diferença é de R$ 10,75 (preço médio de R$ 29,28). (Veja quadro abaixo)
O preço mínimo em Mato Grosso (R$ 36) é o segundo mais alto do país, perdendo apenas para o estado de Tocantins, onde o produto é comercializado por R$ 37. Em São Paulo, o gás tem seu preço mínimo fixado em R$ 25 (diferença de R$ 11 em relação a Mato Grosso). Rondônia, Roraima, Acre, Amapá, Amazonas e Maranhão também adotam preços mínimos menores do que Mato Grosso, assim como os demais estados da federação.
Em relação aos preços máximos, Mato Grosso tem o terceiro maior preço do país, com R$ 44/botijão, atrás somente do Acre e Amapá, ambos com preços médios de R$ 45. A seguir aparecem Roraima, com R$ 42, e Rondônia, Santa Catarina, e Mato Grosso do Sul, todos com R$ 40. O estado com o preço máximo mais baixo do país, curiosamente, é Sergipe (R$ 34), seguido da Bahia, Alagoas, Ceará, Pernambuco e Distrito Federal, com R$ 35. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o preço máximo adotado fica em R$ 36.
DISTRIBUIDORAS – Os preços médios praticados pelas distribuidoras em Mato Grosso também são os mais caros do Brasil. Pelos dados da ANP, as companhias regionais mantém cotações médias de R$ 36,49, acima até mesmo dos valores máximos para o consumidor em vários estados, como Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe.
Depois de Mato Grosso, os estados com os maiores preços médios praticados pelas distribuidoras são Acre (R$ 33,94) e Roraima (R$ 32,65). Já o estado onde as distribuidoras praticam os menores preços médios é São Paulo, com R$ 24,97, seguido de perto por Alagoas (R$ 25,09), Pará (R$ 25,23), Sergipe (R$ 25,33) e Bahia (R$ 25,38).
Em relação a esses estados, os preços médios praticados pelas distribuidoras de Mato Grosso chegam a apresentar uma diferença a maior acima de R$ 10.
Explicações para isso não faltam. De acordo com representantes de revendedoras da Copagaz -- distribuidora que pratica os maiores preços no Estado -- o gás em Mato Grosso é mais caro devido ao frete e à carga tributária, que é de 17%.
“Em alguns estados, como São Paulo e Goiás, onde a alíquota em vigor é de R$ 7% e 12%, respectivamente, é possível vender o gás mais barato. Em Mato Grosso temos o problema da logística de transporte que acaba encarecendo o frete e, conseqüentemente, o produto para o consumidor final”, defende-se o proprietário de uma revendedora Copagaz, em Cuiabá, que pediu para não ter seu nome publicado na matéria.
SEM EXPLICAÇÕES -- A reportagem do Diário tentou em vão, durante mais de uma semana, contato com algum executivo que pudesse falar em nome da Copagaz para dar explicações sobre os motivos que levam a distribuidora a praticar os preços médios mais altos do Brasil. Foram feitos alguns contatos com diretores regionais da empresa, que prometeram retornar a ligação para a reportagem e marcar a entrevista, o que não foi feito até o fechamento desta edição, ontem pela manhã.
Em relação ao estado do Amazonas, a diferença no preço médio chega a ser de R$ 9,20 (lá o gás custa R$ 30,83), e, em comparação com São Paulo, a diferença é de R$ 10,75 (preço médio de R$ 29,28). (Veja quadro abaixo)
O preço mínimo em Mato Grosso (R$ 36) é o segundo mais alto do país, perdendo apenas para o estado de Tocantins, onde o produto é comercializado por R$ 37. Em São Paulo, o gás tem seu preço mínimo fixado em R$ 25 (diferença de R$ 11 em relação a Mato Grosso). Rondônia, Roraima, Acre, Amapá, Amazonas e Maranhão também adotam preços mínimos menores do que Mato Grosso, assim como os demais estados da federação.
Em relação aos preços máximos, Mato Grosso tem o terceiro maior preço do país, com R$ 44/botijão, atrás somente do Acre e Amapá, ambos com preços médios de R$ 45. A seguir aparecem Roraima, com R$ 42, e Rondônia, Santa Catarina, e Mato Grosso do Sul, todos com R$ 40. O estado com o preço máximo mais baixo do país, curiosamente, é Sergipe (R$ 34), seguido da Bahia, Alagoas, Ceará, Pernambuco e Distrito Federal, com R$ 35. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o preço máximo adotado fica em R$ 36.
DISTRIBUIDORAS – Os preços médios praticados pelas distribuidoras em Mato Grosso também são os mais caros do Brasil. Pelos dados da ANP, as companhias regionais mantém cotações médias de R$ 36,49, acima até mesmo dos valores máximos para o consumidor em vários estados, como Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe.
Depois de Mato Grosso, os estados com os maiores preços médios praticados pelas distribuidoras são Acre (R$ 33,94) e Roraima (R$ 32,65). Já o estado onde as distribuidoras praticam os menores preços médios é São Paulo, com R$ 24,97, seguido de perto por Alagoas (R$ 25,09), Pará (R$ 25,23), Sergipe (R$ 25,33) e Bahia (R$ 25,38).
Em relação a esses estados, os preços médios praticados pelas distribuidoras de Mato Grosso chegam a apresentar uma diferença a maior acima de R$ 10.
Explicações para isso não faltam. De acordo com representantes de revendedoras da Copagaz -- distribuidora que pratica os maiores preços no Estado -- o gás em Mato Grosso é mais caro devido ao frete e à carga tributária, que é de 17%.
“Em alguns estados, como São Paulo e Goiás, onde a alíquota em vigor é de R$ 7% e 12%, respectivamente, é possível vender o gás mais barato. Em Mato Grosso temos o problema da logística de transporte que acaba encarecendo o frete e, conseqüentemente, o produto para o consumidor final”, defende-se o proprietário de uma revendedora Copagaz, em Cuiabá, que pediu para não ter seu nome publicado na matéria.
SEM EXPLICAÇÕES -- A reportagem do Diário tentou em vão, durante mais de uma semana, contato com algum executivo que pudesse falar em nome da Copagaz para dar explicações sobre os motivos que levam a distribuidora a praticar os preços médios mais altos do Brasil. Foram feitos alguns contatos com diretores regionais da empresa, que prometeram retornar a ligação para a reportagem e marcar a entrevista, o que não foi feito até o fechamento desta edição, ontem pela manhã.
Fonte:
Da Reportagem
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291301/visualizar/
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