Repórter News - reporternews.com.br
Enviado da ONU discutirá com Abbas crise israelenses-palestinos
O enviado da ONU para o Oriente Médio, Álvaro de Soto, discutirá hoje em Gaza com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, a crise gerada após o seqüestro de um soldado israelense por milicianos palestinos, informou a rádio pública.
Nesta madrugada, um helicóptero da Força Aérea israelense atacou com um míssil o escritório em Gaza do primeiro-ministro da ANP, Ismail Haniyeh, que não estava no local, e causou um incêndio.
Haniyeh pediu a intervenção da comunidade internacional e dos países árabes.
De Soto, aparentemente, não se reunirá com o primeiro-ministro da ANP, que é do movimento islâmico Hamas, considerado uma "organização terrorista" pelos Estados Unidos e pela União Européia (UE), que fazem parte junto com ONU e Rússia do Quarteto de Madri.
Abbas disse aos jornalistas que as aparentes negociações pela libertação do soldado Gilad Shalit, que têm a participação do presidente egípcio, Hosni Mubarak, "não estão em um beco sem saída", e que espera que a crise gerada por sua captura e seqüestro há nove dias seja resolvida logo.
O presidente da ANP, quem mantém sérias divergências políticas com Haniyeh desde que este assumiu o poder, no final de março, tinha dado a entender ontem que é impossível resolver a crise, devido a divisões internas entre os dirigentes do Hamas em Gaza, na Síria, e com o braço armado, as Brigadas de Izz al-Din al-Qassam, que participaram do seqüestro de Shalit.
O porta-voz do Governo de Haniyeh, Ghazi Hamad, afirmou hoje que as supostas negociações estão estagnadas, e responsabilizou Israel por isso, pois "se nega a libertar 1.000 prisioneiros palestinos", condição do Hamas para libertr o soldado.
O primeiro-ministro da ANP disse nesta madrugada diante das ruínas causadas pelo míssil israelense em seu escritório que o Governo israelense está realizando "uma política selvagem e arrogante" contra seu povo, e que "atacou um de seus símbolos".
Após se reunir com Abbas, De Soto também deve se reunir com as autoridades israelenses.
Por enquanto, não se sabe se De Soto tem intenções de oferecer seus serviços para mediar entre as partes ou apresentará alguma proposta da ONU.
O Conselho de Ministros de Israel será informado hoje pelo primeiro-ministro de Isral, Ehud Olmert, pelo titular da Defesa isralense, Amir Peretz, e pelos chefes dos órgão de segurança sobre a operação "Chuva de Verão", lançada em 28 de junho para resgatar o soldado, que está detido em Gaza, e neutralizar os ataques palestinos com mísseis contra localidades israelenses.
Vários ministros de Estado, segundo a rádio pública, têm dúvidas sobre a eficácia da operação "Chuva de Verão", paralisada por Olmert em relação às forças de terra para facilitar uma iniciativa egípcia para solucionar a crise.
Por enquanto, o soldado Shalit, que está vivo - segundo um médico palestino -, continua detido em paradeiro desconhecido, e os milicianos palestinos continuam lançando seus mísseis portáteis Qassam contra localidades do sul de Israel, vizinhas de Gaza.
Nesta madrugada, um helicóptero da Força Aérea israelense atacou com um míssil o escritório em Gaza do primeiro-ministro da ANP, Ismail Haniyeh, que não estava no local, e causou um incêndio.
Haniyeh pediu a intervenção da comunidade internacional e dos países árabes.
De Soto, aparentemente, não se reunirá com o primeiro-ministro da ANP, que é do movimento islâmico Hamas, considerado uma "organização terrorista" pelos Estados Unidos e pela União Européia (UE), que fazem parte junto com ONU e Rússia do Quarteto de Madri.
Abbas disse aos jornalistas que as aparentes negociações pela libertação do soldado Gilad Shalit, que têm a participação do presidente egípcio, Hosni Mubarak, "não estão em um beco sem saída", e que espera que a crise gerada por sua captura e seqüestro há nove dias seja resolvida logo.
O presidente da ANP, quem mantém sérias divergências políticas com Haniyeh desde que este assumiu o poder, no final de março, tinha dado a entender ontem que é impossível resolver a crise, devido a divisões internas entre os dirigentes do Hamas em Gaza, na Síria, e com o braço armado, as Brigadas de Izz al-Din al-Qassam, que participaram do seqüestro de Shalit.
O porta-voz do Governo de Haniyeh, Ghazi Hamad, afirmou hoje que as supostas negociações estão estagnadas, e responsabilizou Israel por isso, pois "se nega a libertar 1.000 prisioneiros palestinos", condição do Hamas para libertr o soldado.
O primeiro-ministro da ANP disse nesta madrugada diante das ruínas causadas pelo míssil israelense em seu escritório que o Governo israelense está realizando "uma política selvagem e arrogante" contra seu povo, e que "atacou um de seus símbolos".
Após se reunir com Abbas, De Soto também deve se reunir com as autoridades israelenses.
Por enquanto, não se sabe se De Soto tem intenções de oferecer seus serviços para mediar entre as partes ou apresentará alguma proposta da ONU.
O Conselho de Ministros de Israel será informado hoje pelo primeiro-ministro de Isral, Ehud Olmert, pelo titular da Defesa isralense, Amir Peretz, e pelos chefes dos órgão de segurança sobre a operação "Chuva de Verão", lançada em 28 de junho para resgatar o soldado, que está detido em Gaza, e neutralizar os ataques palestinos com mísseis contra localidades israelenses.
Vários ministros de Estado, segundo a rádio pública, têm dúvidas sobre a eficácia da operação "Chuva de Verão", paralisada por Olmert em relação às forças de terra para facilitar uma iniciativa egípcia para solucionar a crise.
Por enquanto, o soldado Shalit, que está vivo - segundo um médico palestino -, continua detido em paradeiro desconhecido, e os milicianos palestinos continuam lançando seus mísseis portáteis Qassam contra localidades do sul de Israel, vizinhas de Gaza.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291327/visualizar/
Comentários