Repórter News - reporternews.com.br
Decisão do Supremo dificulta luta contra terrorismo, diz Governo
O secretário de Justiça dos EUA, Alberto Gonzales, disse hoje que a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos sobre os presos na base americana de Guantánamo "dificulta a capacidade" do país para lutar contra o terrorismo.
Na quinta-feira, a Corte Suprema declarou ilegais os tribunais militares especiais criados para julgar os presos na base naval de Guantánamo (Cuba).
Em declarações à rede americana de televisão "CNN", Gonzales disse que a decisão judicial "dificulta" a capacidade de seguir adiante com um instrumento que Washington achava que estava disponível "para o presidente dos Estados Unidos para lidar com os terroristas".
Gonzales afirmou no Cairo que o Governo analisa a sentença da Suprema Corte dos Estados Unidos e acrescentou que o Executivo "colaborará com o Congresso para analisar a legislação". Além disso, o secretário ressaltou que a Administração americana está esperançosa de que poderá julgar os detidos em "comissões militares".
Gonzales também insistiu em que a decisão judicial do Supremo Tribunal não assegura que não se pode reter "combatentes inimigos indefinidamente enquanto durarem as hostilidades".
"O presidente pode conseguir prendendo os inimigos em Guantánamo e estamos analisando formas de fornecer todas as ferramentas possíveis ao presidente dos Estados Unidos para lidar com os terroristas", disse Gonzales.
O secretário afirmou que os EUA não desejam reter pessoas "para sempre e que também não têm a intenção de fazer isso", e disse que sob a corte marcial, caso seja capturado, o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, "seguiria os mesmos procedimentos e teria a mesma proteção" que os militares americanos.
Bush insistiu em que sua capacidade de comandante-em-chefe durante uma guerra confere a ele a faculdade de estabelecer as cortes militares especiais, que funcionaram de acordo com regras extraordinárias que limitam os direitos do acusado.
O máximo tribunal do país afirma na decisão judicial que Bush se excedeu em suas atribuições. Por cinco votos a favor e três contra, o Supremo opinou que as cortes antiterroristas violam a Convenção de Genebra que regula o tratamento aos inimigos capturados durante uma guerra e as regras militares dos EUA.
Em declarações à rede americana de televisão "CNN", Gonzales disse que a decisão judicial "dificulta" a capacidade de seguir adiante com um instrumento que Washington achava que estava disponível "para o presidente dos Estados Unidos para lidar com os terroristas".
Gonzales afirmou no Cairo que o Governo analisa a sentença da Suprema Corte dos Estados Unidos e acrescentou que o Executivo "colaborará com o Congresso para analisar a legislação". Além disso, o secretário ressaltou que a Administração americana está esperançosa de que poderá julgar os detidos em "comissões militares".
Gonzales também insistiu em que a decisão judicial do Supremo Tribunal não assegura que não se pode reter "combatentes inimigos indefinidamente enquanto durarem as hostilidades".
"O presidente pode conseguir prendendo os inimigos em Guantánamo e estamos analisando formas de fornecer todas as ferramentas possíveis ao presidente dos Estados Unidos para lidar com os terroristas", disse Gonzales.
O secretário afirmou que os EUA não desejam reter pessoas "para sempre e que também não têm a intenção de fazer isso", e disse que sob a corte marcial, caso seja capturado, o líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, "seguiria os mesmos procedimentos e teria a mesma proteção" que os militares americanos.
Bush insistiu em que sua capacidade de comandante-em-chefe durante uma guerra confere a ele a faculdade de estabelecer as cortes militares especiais, que funcionaram de acordo com regras extraordinárias que limitam os direitos do acusado.
O máximo tribunal do país afirma na decisão judicial que Bush se excedeu em suas atribuições. Por cinco votos a favor e três contra, o Supremo opinou que as cortes antiterroristas violam a Convenção de Genebra que regula o tratamento aos inimigos capturados durante uma guerra e as regras militares dos EUA.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291364/visualizar/
Comentários