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Morales pedirá a Lula que eleve preço do gás natural
O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou neste sábado que pedirá na próxima terça-feira em Caracas ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, um preço mais elevado para o gás exportado pelos bolivianos.
O anúncio foi feito na cidade de Cochabamba, durante um ato realizado em uma das refinarias da Petrobras, no qual a empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) assumiu o controle da distribuição atacadista de carburantes.
Na terça-feira, os presidentes dos países-membros do Mercosul assinarão em Caracas um acordo sobre a adesão da Venezuela ao bloco, no qual a Bolívia tem a categoria de associado comercial.
Morales disse que, durante essa reunião presidencial, tentará se reunir com o "companheiro" Lula para "melhorar o preço (do gás) e outros temas importantes, como aumentar os volumes de exportação ao Brasil".
Segundo o governante boliviano, as autoridades brasileiras já disseram que estão dispostas a discutir o aumento das tarifas.
Morales acrescentou que outro assunto discutido na reunião será "como recuperar as refinarias em Cochabamba e em Santa Cruz", referindo-se às unidades de refino que a Petrobras possui nessas duas cidades e que foram nacionalizadas pela Bolívia em 1º de maio.
A YPFB e a Petrobras negociam a forma de instrumentar a nacionalização das refinarias Gualberto Villarroel de Cochabamba e Guillermo Elder de Santa Cruz, nas quais o governo boliviano decidiu assumir o controle de 50% mais um das ações, em troca de um pagamento em espécies ainda a ser definido. "Estamos convencidos de que é importante o diálogo, a compreensão do Governo e das autoridades brasileiras", disse Morales.
Segundo o ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, a Bolívia propôs à Petrobras que pague entre US$ 7,5 e US$ 8 pelo gás boliviano, frente aos US$ 3,4 atuais.
O líder boliviano assinou na quinta-feira passada um acordo com o presidente argentino, Néstor Kirchner, pelo qual a Argentina aceita pagar US$ 5 por milhão de BTUs (Unidade Térmica Britânica), 56% a mais que no preço anterior.
As negociações da YPFB com a Petrobras sobre este ponto se iniciaram formalmente na quinta-feira passada e as partes não excluíram a possibilidade de recorrer a uma arbitragem internacional caso não haja um acordo em um prazo de 45 dias, que começou a contar em 10 de junho.
O anúncio foi feito na cidade de Cochabamba, durante um ato realizado em uma das refinarias da Petrobras, no qual a empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) assumiu o controle da distribuição atacadista de carburantes.
Na terça-feira, os presidentes dos países-membros do Mercosul assinarão em Caracas um acordo sobre a adesão da Venezuela ao bloco, no qual a Bolívia tem a categoria de associado comercial.
Morales disse que, durante essa reunião presidencial, tentará se reunir com o "companheiro" Lula para "melhorar o preço (do gás) e outros temas importantes, como aumentar os volumes de exportação ao Brasil".
Segundo o governante boliviano, as autoridades brasileiras já disseram que estão dispostas a discutir o aumento das tarifas.
Morales acrescentou que outro assunto discutido na reunião será "como recuperar as refinarias em Cochabamba e em Santa Cruz", referindo-se às unidades de refino que a Petrobras possui nessas duas cidades e que foram nacionalizadas pela Bolívia em 1º de maio.
A YPFB e a Petrobras negociam a forma de instrumentar a nacionalização das refinarias Gualberto Villarroel de Cochabamba e Guillermo Elder de Santa Cruz, nas quais o governo boliviano decidiu assumir o controle de 50% mais um das ações, em troca de um pagamento em espécies ainda a ser definido. "Estamos convencidos de que é importante o diálogo, a compreensão do Governo e das autoridades brasileiras", disse Morales.
Segundo o ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada, a Bolívia propôs à Petrobras que pague entre US$ 7,5 e US$ 8 pelo gás boliviano, frente aos US$ 3,4 atuais.
O líder boliviano assinou na quinta-feira passada um acordo com o presidente argentino, Néstor Kirchner, pelo qual a Argentina aceita pagar US$ 5 por milhão de BTUs (Unidade Térmica Britânica), 56% a mais que no preço anterior.
As negociações da YPFB com a Petrobras sobre este ponto se iniciaram formalmente na quinta-feira passada e as partes não excluíram a possibilidade de recorrer a uma arbitragem internacional caso não haja um acordo em um prazo de 45 dias, que começou a contar em 10 de junho.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291390/visualizar/
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