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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Sábado - 01 de Julho de 2006 às 14:52

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Cerca de 100 pessoas ficaram feridas no ataque em Sadr City, área predominantemente xiita, que tem sido alvo frequente de atentados.

A explosão ocorreu na hora mais movimentada de um dos dias de maior movimento no mercado e, segundo o correspondente da BBC em Bagdá Jim Muir, a intenção era causar o pior estrago possível.

Este foi o maior atentado na capital iraquiana este ano.

A explosão ocorreu apesar das novas medidas de segurança implementadas em Bagdá há mais de duas semanas, envolvendo dezenas de milhares de soldados iraquianos e americanos.

Em outro incidente, uma deputada sunita e sete guarda-costas foram seqüestrados, segundo fontes parlamentares.

Mercados

Testemunhas dizem que o carro-bomba explodiu quando uma patrulha da polícia passava pelo local, causando a morte de vários policiais e civis.

Segundo a polícia, os explosivos estavam escondidos embaixo de caixas de frutas em uma caminhonete que foi detonada pelo seu motorista no meio do mercado.

Os mercados têm sido alvos freqüentes ds grupos insurgentes. Em março, três explosões em mercados no mesmo bairro deixaram dezenas de mortos.

Uma onda de ataques em Bagdá no dia 17 de junho, que matou mais de 40 pessoas, também teve dois mercados entre os alvos.

Medidas

A deputada seqüestrada foi identificada como Taiseer Najah al-Mashhadani, da Frente do Acordo Nacional, a maior coalizão sunita do parlamento.

Há três semanas, o governo do primeiro-ministro Nouri Maliki anunciou uma série de medidas de segurança para tentar conter a onda de violência na cidade.

As medidas foram impostas poucos dias depois de o líder da Al-Qaeda no país, Abu Musab al-Zarqawi, ter sido morto em um ataque aéreo americano.

Na sexta-feira, o coronel Jefrrey Snow do exército americano disse à agência de notícias Reuters que o número de ataques aumentou desde a imposição dessas medidas, provavelmente por causa da maior presença de foprças de segurança nas ruas, já que elas são alvo constante dos insurgentes.

Plano de reconciliação

Na semana passada, Maliki apresentou um plano de reconciliação nacional.

O plano, de 24 pontos, oferece anistia a insurgentes, incentiva o desarmamento das milícias e incrementa as forças de segurança, com vistas à retirada das forças da coalizão lideradas pelos Estados Unidos.

O plano tem sido criticado por um influente grupo sunita, a Associação dos Clérigos Muçulmanos, que o chamou de mero artifício de relações públicas.





Fonte: BBC Brasil

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