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ONU apoiará Camboja em julgamento de genocidas
Vinte e sete anos depois da queda do regime dos Khmers Vermelhos de Pol Pot, os integrantes de um tribunal apoiado pelas Nações Unidas prestarão juramento nesta segunda-feira, tendo como missão julgar os dirigentes ainda vivos do ex-regime comunista do Camboja.
O juramento, no palácio real de Phnom Penh, representa "um fato significativo" depois de longos anos de incerteza, explicou um porta-voz cambojano do tribunal, Reach Sambath. Dois milhões de pessoas morreram entre abril de 1975 e janeiro de 1979 no país, onde os Khmers Vermelhos fizeram reinar o terror entre a população em nome de uma ideologia que mesclava o comunismo e o nacionalismo. Pol Pot, o ditador cambojano, morreu em 1998 e seus principais lugar-tenentes vivos são cada vez mais anciãos.
As intermináveis negociações entre a ONU e o governo cambojano para organizar o tribunal foram realizadas entre 1997 e 2003; no começo deste ano foram solucionados os últimos problemas de financiamento. "É uma corrida contra o relógio" para julgar os sobreviventes, alguns octogenários, recordou Youk Chhang, diretor do Centro de Documentação do Camboja, que compilou milhares de dados sobre o genocídio.
Segundo o acordo entre a ONU e Phnom Penh, o tribunal estará integrado por 30 magistrados (17 cambojanos e 13 estrangeiros). Vinte e sete deles prestarão juramento segunda-feira. Todo o processo poderá durar três anos e custar 56 milhões de dólares.
O tribunal inclui três instâncias extraordinárias, incluída uma de apelação. Os juízes cambojanos serão maioria nestes foros, mas não poderão aprovar nenhuma decisão sem o consentimento de, pelo menos, um magistrado estrangeiro. O tribunal está sendo instalado num complexo militar da cidade de Kambol, a 15 quilômetros da capital.
O juramento, no palácio real de Phnom Penh, representa "um fato significativo" depois de longos anos de incerteza, explicou um porta-voz cambojano do tribunal, Reach Sambath. Dois milhões de pessoas morreram entre abril de 1975 e janeiro de 1979 no país, onde os Khmers Vermelhos fizeram reinar o terror entre a população em nome de uma ideologia que mesclava o comunismo e o nacionalismo. Pol Pot, o ditador cambojano, morreu em 1998 e seus principais lugar-tenentes vivos são cada vez mais anciãos.
As intermináveis negociações entre a ONU e o governo cambojano para organizar o tribunal foram realizadas entre 1997 e 2003; no começo deste ano foram solucionados os últimos problemas de financiamento. "É uma corrida contra o relógio" para julgar os sobreviventes, alguns octogenários, recordou Youk Chhang, diretor do Centro de Documentação do Camboja, que compilou milhares de dados sobre o genocídio.
Segundo o acordo entre a ONU e Phnom Penh, o tribunal estará integrado por 30 magistrados (17 cambojanos e 13 estrangeiros). Vinte e sete deles prestarão juramento segunda-feira. Todo o processo poderá durar três anos e custar 56 milhões de dólares.
O tribunal inclui três instâncias extraordinárias, incluída uma de apelação. Os juízes cambojanos serão maioria nestes foros, mas não poderão aprovar nenhuma decisão sem o consentimento de, pelo menos, um magistrado estrangeiro. O tribunal está sendo instalado num complexo militar da cidade de Kambol, a 15 quilômetros da capital.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291417/visualizar/
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